Deolane Bezerra deixa prisão em Pernambuco após ordem judicial

Decisão pela soltura da influenciadora foi emitida na noite da última segunda-feira (23)

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Após ordem judicial, a advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra deixou a prisão no fim da manhã desta terça-feira (24). Ela estava na Colônia Penal Feminina de Buíque, no Agreste de Pernambuco.

A decisão pela soltura de Deolane foi emitida na noite da última segunda-feira (13) pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão.

Deolane Bezerra foi presa no dia 4 de setembro durante uma operação que tinha o objetivo de coibir crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. A mãe da influenciadora também foi presa.

No dia 9 de setembro, a Justiça autorizou que Deolane fosse solta, desde que cumprisse medidas cautelares. No dia seguinte, porém, ela voltou a ser presa por, segundo o Tribunal de Justiça, ter descumprido as medidas.

Na decisão da última segunda-feira, ao autorizar a soltura da influenciadora, o desembargador afirmou que “o Órgão Ministerial não se mostra convicto no oferecimento da denúncia, mostram-se frágeis a autoria e a própria materialidade delitiva, situação esta que depõe contra o próprio instituto da prisão preventiva prevista na norma adjetiva penal”.

Outras 14 pessoas investigadas pela participação no suposto esquema criminoso também foram beneficiadas pela decisão:

  • Maria Eduarda Quinto Filizola
  • Dayse Henrique Da Silva
  • Marcela Tavares Henrique da Silva
  • Eduardo Pedrosa Campos
  • Maria Aparecida Tavares de Melo
  • Giorgia Duarte Emerenciano
  • Maria Bernadette Pedrosa Campos
  • Maria Carmen Penna Pedrosa
  • Edson Antonio Lenzi
  • Jose André da Rocha Neto
  • Aislla Sabrina Trutta Henriques Rocha
  • Rayssa Ferreira Santana Rocha
  • Ruy Conolly Peixoto
  • Thiago Heitor Presser

Todos eles deverão seguir medidas cautelares, como não mudar de endereço sem prévia autorização judicial, não se ausentar da comarca onde reside, sem prévia autorização judicial, não praticar outra infração penal dolosa, se apresentarem ao juízo 12ª Vara Criminal da Capital e proibição de frequentar qualquer empresa que tenha algum tipo de ligação com a operação Integration.

A decisão é uma resposta ao pedido de habeas corpus feito pela defesa do dono da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, que também foi beneficiado. A determinação não contempla o cantor Gusttavo Lima, que também é investigado pela participação no esquema, e foi alvo de um pedido de prisão na tarde de ontem.

Os advogados de Darwin pediram a soltura do empresário alegando que o Ministério Público ainda não ofereceu denúncia sobre o caso e que ainda havia pendências sobre a investigação.