Aos poucos o rio Madeira vai dando sinais de que em breve alcançará a sua cota normal para este período do ano, depois de uma sequência de baixas históricas, na maior crise hídrica em quase 60 anos. Na segunda-feira (4), em duas medições, a primeira atingiu 1,34 e a segunda 1,37 metro, respectivamente, para alívio das populações ribeirinhas.
“Segundo informações da Sala de Crise, o nível do rio Madeira pode chegar a 3 metros nesta primeira quinzena de novembro”, comemora o gerente de operações da Defesa Civil de Porto Velho, Anderson Luiz.
O motivo para esse otimismo, de acordo o representante da Defesa Civil Municipal, é que está chovendo bastante na chamada ‘bacia do Madeira’, na região do rio Beni e também no rio Mamoré.
Por conta disso, o volume do Madeira já apresenta uma vazão de 3.400 metros cúbicos (m3). “A previsão é que nos próximos cinco dias toda essa água que está caindo no Beni e Mamoré chegue por aqui, contribuindo para elevar significativamente o nível do rio Madeira”, destacou Anderson Luiz.
AJUDA
Nesta quarta-feira (6), a Defesa Civil Municipal, em parceria com a Defesa Civil Estadual, seguirá de helicóptero para mais uma etapa de entrega de água mineral, cestas básicas e hipoclorito de sódio às famílias que moram na comunidade de Firmeza, no baixo Madeira.
Devido o nível do rio, não foi possível chegar de barco até a localidade. Agora, com ajuda da Defesa Civil Estadual que cedeu o helicóptero, as famílias receberão os donativos tão aguardados.
Anderson Luiz também informa que a Prefeitura de Porto Velho, através da Defesa Civil Municipal, continuará monitorando a situação do rio Madeira e das famílias ribeirinhas, estando sempre pronta para garantir a melhor assistência possível, como forma de minimizar os impactos causados pela crise hídrica histórica.