O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, defendeu nesta quinta-feira (14) a redução das escalas de trabalho no país, encerrando a jornada 6×1, quando o trabalho folga apenas uma vez na semana e trabalha os outros seis dias.

Marinho afirmou que o governo tem simpatia na pauta e defendeu agilidade nas discussões sobre o fim da escala 6×1.

“Para que possamos trabalhar, fortemente, para acabar a escala 6×1, que é a minha posição. Mas, aqui, entra o papel da negociação, da convenção coletiva, do entendimento porque fixação de horários deve ser feita em mesa de negociação”, opinou ele.

Luiz Marinho classificou a escala 6×1 como algo “cruel”, especialmente para as trabalhadoras. O ministro destacou que a redução da jornada não deve significar corte salarial dos trabalhadores.

“E nesse bojo, buscar incorporar o fim do 6×1, que seria muito positivo para a economia, acredito eu, de maneiro especial aos trabalhadores, e especialíssima para as trabalhadoras”, concluiu ele, em conversa com jornalistas.

A discussão sobre o fim da escala de trabalho 6×1 ganhou holofote com a PEC, de autoria da líder do PSOL na Câmara dos Deputados, Erika Hilton, que prevê redução de jornada, passando de 44h para 36h semanais.

A PEC já obteve o número mínimo de 171 assinaturas para começar a tramitar, mas a deputada pretende aguardar a adesão de diversas bancadas para protocolar o pedido com “apoio robusto” de parlamentares.