Preços de Alimentos e Bebidas Sobem em Janeiro
O grupo Alimentos e Bebidas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nova alta em janeiro de 2025, atingindo 0,96%, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (11). Esse aumento marca o quinto mês consecutivo de elevação nos preços.
A última queda nos preços desse grupo foi em agosto de 2024, quando houve uma redução de 0,44%. Desde então, o índice acumulou altas mensais, apesar de uma desaceleração gradual nos últimos meses. Confira o comportamento dos preços nos últimos seis meses:
- Agosto: –0,44%
- Setembro: +0,50%
- Outubro: +1,06%
- Novembro: +1,55%
- Dezembro: +1,18%
- Janeiro: +0,96%
Cenoura e Tomate Lideram Aumentos
Entre os itens que mais pressionaram a inflação, destacaram-se:
- Cenoura: alta de 36,14%
- Tomate: aumento de 20,27%
- Café moído: nova alta de 8,56%, reforçando sua posição como um dos itens mais impactantes nos gastos das famílias brasileiras.
A análise detalhada do IBGE apontou que o segmento de tubérculos, raízes e legumes liderou os aumentos, com uma variação de +8,19%. Outros itens também registraram alta, incluindo:
- Pescados: +1,71%
- Aves e ovos: +1,69%
- Açúcares e derivados: +1,33%
Por outro lado, os preços das carnes, que haviam sido um dos principais vilões da inflação em 2024, apresentaram uma alta mais moderada de 0,36%.
Quais Alimentos Tiveram Queda de Preço?
Nem todos os alimentos registraram aumento. Alguns itens mostraram recuo em seus preços em janeiro, o que ajudou a aliviar parcialmente a pressão inflacionária no setor. Os principais destaques de redução foram:
- Cereais, leguminosas e oleaginosas: –0,86%
- Óleos e gorduras: –0,41%
- Leites e derivados: –0,30%
O Que Esperar dos Preços nos Próximos Meses?
Com a inflação desacelerando gradualmente, consumidores e especialistas acompanham com atenção os próximos índices para entender como os preços de alimentos se comportarão no restante de 2025. Fatores como a oferta agrícola, condições climáticas e o câmbio podem influenciar diretamente o custo dos alimentos no Brasil.
