2024 foi o ano mais quente já registrado na história. Em 2025, o cenário não será muito diferente, pelo menos até agora. Em menos de dois meses, o Brasil enfrentou três ondas de calor extremo. A quarta onda já está confirmada para chegar, provocada por um fenômeno meteorológico chamado bolha de calor.
A MetSul Meteorologia informa que a onda de calor está localizada entre Argentina, Uruguai e Paraguai. Como esses países estão próximos ao Brasil, seus efeitos serão sentidos principalmente na região Sul, mas também em outras partes do país.
Estados em Alerta: Os estados que enfrentam o alerta para a onda de calor incluem Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul. Em São Paulo e Rio de Janeiro, as altas temperaturas vão continuar e intensificar o calor nessas regiões.
“A MetSul Meteorologia alerta para uma nova onda de calor na próxima semana. As temperaturas ficarão bem acima da média histórica de fevereiro. Em algumas regiões, as máximas podem ultrapassar os 40ºC”, diz o instituto.
Quando Começa a Nova Onda de Calor? A previsão indica que a onda de calor começará na próxima segunda-feira, 24 de fevereiro. Em Porto Alegre, as temperaturas podem atingir até 38°C.
“Embora se espere calor intenso, a MetSul prevê que esse novo episódio de altas temperaturas não será tão extremo quanto a última onda de calor que atingiu o Rio Grande do Sul”, completa o instituto.
O Que é uma Bolha de Calor? Uma bolha de calor acontece quando uma área de alta pressão atmosférica se instala sobre uma região por vários dias ou semanas. Ela age como uma “tampa” sobre a superfície terrestre, aprisionando o ar quente e impedindo a entrada de sistemas de baixa pressão que poderiam trazer ar mais fresco.
Além disso, as bolhas de calor geralmente vêm acompanhadas de baixa umidade. Isso agrava ainda mais os efeitos do calor, especialmente nas áreas urbanas, onde o fenômeno das ilhas de calor urbanas intensifica as temperaturas.
Impactos e Riscos: As bolhas de calor afetam diretamente o bem-estar da população e a saúde pública. O risco de desidratação, insolação e outros problemas relacionados ao calor extremo aumenta consideravelmente. O uso intensivo de ar-condicionado também pode sobrecarregar o sistema elétrico em algumas regiões.
