Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida atenderá famílias com renda de R$ 12 mil
Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida atenderá famílias com renda de R$ 12 mil

O Conselho Curador do FGTS aprovou, nesta terça-feira (15), a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida para a classe média, com a criação da Faixa 4. O novo segmento atenderá famílias com renda mensal de até R$ 12 mil, e deve entrar em vigor em maio de 2025.

🔍 O que é a Faixa 4 do Minha Casa, Minha Vida?

A nova Faixa 4 permitirá o financiamento de imóveis com juros mais baixos, até 420 meses de prazo e limite de valor de até R$ 500 mil. A taxa de juros anual será de 10%, abaixo da média do mercado, que atualmente gira acima de 11,5% ao ano.

Essa expansão é viabilizada por R$ 15 bilhões do Fundo Social do Pré-Sal, que serão direcionados para a Faixa 3, abrindo espaço para que outros R$ 15 bilhões do FGTS sejam alocados à nova linha para a classe média.

👨‍👩‍👧‍👦 Quem poderá se beneficiar da Faixa 4?

Segundo o governo federal, até 120 mil famílias devem ser beneficiadas inicialmente com a nova faixa de financiamento habitacional. O movimento representa uma estratégia para atrair a classe média e reforçar o programa social, principalmente em ano pré-eleitoral.

📊 Reajuste nas faixas de renda do programa

O Conselho do FGTS também atualizou os tetos de renda das faixas existentes no Minha Casa, Minha Vida:

  • Faixa 1: de até R$ 2.640 para até R$ 2.850

  • Faixa 2: de R$ 4.400 para R$ 4.700

  • Faixa 3: de R$ 8.000 para R$ 8.600

🏡 Interiorização dos investimentos habitacionais

Além disso, o teto para financiamento de imóveis em cidades com até 100 mil habitantes também foi reajustado. Os limites passarão de R$ 210 mil para até R$ 230 mil, promovendo a interiorização dos recursos do FGTS e estimulando a construção civil fora dos grandes centros urbanos.

🔄 Integração entre faixas: mais flexibilidade

Famílias com renda de até R$ 4.700, atualmente classificadas nas faixas 1 e 2, poderão financiar imóveis dentro do teto da Faixa 3 (até R$ 350 mil). No entanto, as condições de juros seguirão as regras da Faixa 3, com taxas entre 7,66% e 8,16% ao ano, e sem acesso a subsídios.