Nesta semana, o Centro de Referência da Mulher alterou sua rotina porque os servidores da unidade de saúde estavam participando de uma capacitação ministrada pela Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein.
A oficina integrou o cronograma do projeto Planifica – SUS que consiste na organização da atenção ambulatorial especializada em rede com a atenção primária à saúde.
Porto Velho está sendo contemplado com esse avanço porque o prefeito Hildon Chaves assinou um termo de adesão que garante a reorganização da rede municipal de saúde.
Com esse novo sistema, o Centro de Referência da Mulher passará a ser Centro Integrado Materno Infantil e vai trabalhar com as unidades básicas de saúde da família, na assistência a gestantes de alto risco e o cuidado de crianças até dois anos de idade.
Segundo a secretária municipal de saúde, Eliana Pasini, no projeto Planifica SUS, o Centro Integrado Materno Infantil é a unidade laboratório de saúde especializada para a região Madeira – Mamoré nessa reorganização que compreende os municípios de Porto Velho, Itapuã do Oeste, Guajará-Mirim, Candeias e Nova Mamoré.
As unidades laboratório de saúde da família na Atenção Primária são: Ronaldo Aragão no bairro Nacional; Osvaldo Piana, no Areal; Renato Medeiros, Cidade do Lobo e José Adelino no Ulisses Guimarães. “A meta é que até 2020, a padronização seja implantada nas demais unidades de saúde de Porto Velho”, informou a secretária.
Segundo ela, o Centro atenderá as pacientes de forma integrada com os profissionais das unidades básicas da região Madeira-Mamoré no projeto Planifica Sus. Quando chegar a unidade básica de saúde da família laboratório, a gestante ou criança que for identificada com alto risco será encaminhada para ser acompanhada pelo Centro Integrado Materno Infantil.
Os mesmos serão atendidos por uma equipe multidisciplinar formada por obstetra, enfermeiro, psicólogo, assistente social, nutricionista, fisioterapeuta e pediatra. A gestante receberá um plano de cuidados que vai ser compartilhado com a atenção básica para que tenha acompanhamento integral.
A ideia é que profissionais dos dois níveis de atenção à saúde compartilhem a responsabilidade do cuidado. Entre os casos mais comuns de gravidez de alto risco estão em mães com hipertensão, diabetes, sífilis e toxoplasmose.