Hospitais usam cubo acrílico para evitar contágio de equipe ao tratar pacientes graves de Covid-19

Equipamento reduz risco de transmissão para profissionais da saúde. Estrutura custa menos de R$ 300 e foi adotada nos hospitais Central do Exército e Federal de Ipanema.

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Dois hospitais do Rio adotaram uma iniciativa, inspirada em ações na Ásia, para proteger os profissionais da saúde no combate ao novo coronavírus. Uma caixa de acrílico passou a ser usada no tratamento de pacientes diagnosticados com Covid-19 para reduzir os riscos de transmissão.

O equipamento tem 50 centímetros de altura e 60 de largura, custa menos de R$ 300 a unidade e faz uma espécie de isolamento dos pacientes.

“É um cubo que a gente coloca a cabeça do paciente ali dentro e a gente consegue acessar a cabeça por dois buraquinhos que a gente introduz o braço. Essa operação é um período crítico de contaminação. O cubo consegue diminuir muito essa contaminação de toda equipe”, disse o anestesiologista Thiago Guerreiro.

Uma empresa especializada em projetos importou a iniciativa. O protótipo está sendo testado em duas unidades: Hospital Central do Exército e no Hospital Federal de Ipanema.

O material foi doado aos hospitais. Depois de higienizadas, as caixas podem ser usadas várias vezes para entubar e desentubar pacientes nas UTIs.

“É uma ideia simples, barata e com potencial de proteção gigantesca de toda a equipe médica”, afirmou o chefe do serviço de anestesiologia, Cláudio Luís Fonseca.

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