Subiu para 88 o número de profissionais da saúde infectados com Coronavírus e que atuam no Pronto Socorro João Paulo II, segundo o secretário de Estado da Saúde, Fernando Máximo, durante coletiva realizada na tarde desta segunda-feira (27).
Um boletim parcial divulgado pela Sesau, informou que os casos confirmados de Covid-19 em Rondônia chegaram a 393. Em Porto Velho, foram registradas 65 internações e uma em Cacoal. Dos internados, 44 apresentaram resultados positivo para a doença e 21 são suspeitos. Outros 81 pacientes estão aguardando o resultado do exame para Coronavírus e 10 óbitos foram confirmados no Estado.
De acordo com a Sesau, 100 servidores do Hospital João Paulo II que realizaram o exame para Covid-19, apresentaram resultado negativo e já retornaram aos postos de trabalho. Dois servidores que foram infectados com a doença, foram curados e retornaram as suas atividades. Aproximadamente 260 exames já foram realizados.
No Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro, 14 servidores aguardam o resultado do exame para Coronavírus.
O secretário ressaltou que os casos suspeitos são os que mais lotam os hospitais. “Se a gente tem quatro pacientes com Covid-19, podemos colocar todos em uma única enfermaria, mas se for suspeito, nós temos que deixar um em cada enfermaria, separados, até que saia o resultado do exame”.
Fernando Máximo informou que a Sesau está trabalhando para coletar dados sobre casos de Coronavírus confirmados ou suspeitos na rede privada do Estado. “Os dados de pacientes internados na rede privada, nós teremos provavelmente de forma fidedigna a partir de terça-feira (28). Nós ficamos com receio de divulgar errado por isso estamos trabalhando para coletar da melhor forma possível esses dados. No boletim de amanhã, esperamos que já saia com os dados da rede privada”, explicou Fernando Máximo.
Sobre a contratação de leitos clínicos e UTI no Hospital do Coração de Rondônia, o Prontocordis, por três meses, o secretário disse que ainda não foi firmado o contrato. “Nós temos uma equipe de fiscalização dentro do hospital analisando para ver se realmente está apto para receber os pacientes. Deve ser firmado muito em breve esse contrato. Lembrando que tudo foi feito as claras”, disse Fernando Máximo.
Durante a coletiva, Fernando Máximo foi questionado sobre a dificuldade que algumas pessoas estão tendo para realizar o exame para Coronavírus. Ele garantiu que não há falta de exame no Estado. “Alguns municípios estão com dificuldade de coletar as amostras para que seja feito o exame. A parte de análise do material, é de responsabilidade do Lacen e nós estamos fazendo”, finalizou o secretário.
O procurador do Estado, Maxwel Mota, esclareceu que se houver um aumento significativo de casos confirmado e de morte por Coronavírus, o Estado pode voltar atrás e mandar fechar o comércio. “Se houver um aumento substancial, a gente pode retroceder e isso depende muito da forma que a população vai se comportar referente as dicas de proteção”, finalizou o procurador.