Após recorde de enterros, cemitério de Manaus passa a ter cabine de sanitização para funcionários

Primeiras cabines foram instaladas no maior cemitério da cidade, que sofre com alta demanda e enfrenta média de 100 sepultamentos por dia.

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Com o aumento na demanda de enterros diários e de fluxo de pessoas, o principal cemitério público de Manaus ganhou a instalação de cabines de sanitização. A proposta é submeter todos os funcionários do cemitério Nossa Senhora Aparecida ao processo de desinfecção – antes e depois das atividades. No último domingo (26), foram 140 enterros em 24 horas na capital.

Em nota, a prefeitura afirma que os coveiros também passarão a receber equipamentos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Há mais de uma semana, Manaus tem uma média de 100 enterros diários – entre casos confirmados de Covid-19 e outras causas.

O Amazonas já tem, de acordo com o último balanço, divulgado nesta quarta-feira (29), mais de 4,8 mil casos confirmados de Covid-19 – e 380 mortes. Desse total de confirmados, mais de 3 mil estão concentrados em Manaus, que tem 288 óbitos pela doença.

A cabine de sanitização aplica uma mistura química que age na pele e no fardamento dos funcionários. A medida deve ser adotada em breve em outros cemitérios da capital amazonense.

Em Manaus, o sistema funerário já dá sinais de colapso e sofre com um aumento significativo na demanda diária. A prefeitura já chegou a realizar enterros noturnos e há uma estimativa que aponta um pico de sepultamentos em maio, com 4,2 mil no mês.

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