Dois bandidos armados invadiram a Assistência Médica Intensiva (Ami), renderam um vigia e roubaram os funcionários da unidade, especializada em atender pacientes infectados com a Covid-19, em Porto Velho. O assalto aconteceu nesta terça-feira (26), na Zona Sul.
De acordo com um enfermeiro da unidade, que não quis se identificar, os suspeitos entraram no local por volta das 9h30, no momento que os servidores faziam uma atividade de capacitação, debaixo de uma tenda.
Na ocasião, os criminosos renderam o vigia e roubaram aparelhos celulares de uma psicóloga, de dois fisioterapeutas e também do próprio vigilante. Depois, os dois homens fugiram em uma moto e não foram localizados pela polícia.
Os bandidos não chegaram a ter acesso aos leitos com pacientes de Covid-19.
Ao G1, a Secretaria de Saúde do Estado (Sesau) informou que a direção da unidade de saúde acionou a Polícia Militar (PM) logo após o roubo registrou uma ocorrência. Segundo a pasta, tanto a Sesau como a PM contam com a participação da comunidade para identificar os envolvidos na ação criminosa.
Abaixo, leia a íntegra da nota da Sesau:
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) lamenta publicamente o assalto ocorrido na manhã da terça-feira (26) na Unidade de Assistência Médica Intensiva 24 horas (AMI 24h). Em meio a um momento em que a população de todo o país mais precisa do sistema público de saúde, dois criminosos renderam o vigilante da empresa terceirizada que realiza a segurança da unidade para praticar assalto.
Felizmente ninguém se feriu. Porém, ações como está, são recebidas com indignação por profissionais de saúde que, todos os dias, saem de suas casas e se dedicam a cuidar com carinho dos pacientes graves vítimas do novo coronavírus internados na AMI.
A direção da unidade de saúde acionou a Polícia Militar que registrou a ocorrência. A Sesau e Polícia Militar contam com a participação da comunidade denunciando anonimamente os envolvidos caso tenha informações através do 190.
A diretora da AMI, Damile Cristina Neves da Silva, lembra que: “Ações como estas demonstram a falta de respeito pelo serviço público de saúde que aliviam o sofrimento daqueles que mais precisam do SUS principalmente em meio a uma pandemia”.
A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) está tomando todas as providências necessárias para intensificar as rondas na região e prender os criminosos.