Ariquemes (RO) registrou 168 casos de malária entre janeiro e o começo de agosto deste ano. Metade deles, 84, foram dentro do Centro de Ressocialização da cidade, incluindo detentos e servidores.
O presídio de Ariquemes fica distante cerca de 15 quilômetros da cidade, em uma área rural, perto de igarapés e de mata fechada.
Na cidade, também foi verificada a concentração de casos de malária nos setores chacareiros, garimpo e no bairro Bela Vista, que assim como o presídio fica próximo a uma região de mata.
A Rede Amazônica procurou a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), responsável pelo presídio, para comentar sobre os presos infectados dentro do Centro de Ressocialização, mas não teve resposta até o fechamento da matéria.
Não foram registrados óbitos pela doença em 2019 e 2020. Segundo o Setor de Endemias, sempre que um caso é identificado, é realizado um bloqueio na região onde o paciente mora, além da utilização do fumacê para tentar matar o mosquito transmissor da malária.