Procon inicia fiscalização de preços da cesta básica e materiais de construção em 40 cidades de RO

Estabelecimentos também serão avaliados se estão cumprindo as medidas sanitárias impostas pela pandemia do novo coronavírus.

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O Programa de Proteção e Defesa do Consumidor em Rondônia (Procon-RO) deflagrou nesta quinta-feira (24), a Operação Grano para conter possíveis aumentos abusivos em materiais de construção e nos itens que compõe a cesta básica. A operação segue até outubro.

Inicialmente a ação é para entender o aumento nos custos. As equipes fiscalizarão 40 municípios do estado, acompanhando o comércio e coletando informações sobre a variação de preço dos produtos e a legalidade dos respectivos aumentos.

Os estabelecimentos também serão avaliados se cumprem as medidas sanitárias impostas pela pandemia da Covid-19.

Nos casos onde forem constatadas as irregularidades será lavrado o auto de infração e após isso aberto um processo administrativo. Onde será estabelecido como a empresa será punida. Essas punições podem ser com: multa, suspensão da atividade empresarial, interdição temporária ou ainda a interdição total parcial.

Segundo o Procon-RO, reclamações e denúncias podem ser feitas pela população junto aos seguintes canais:

  • Telefone: 151,
  • WhatsApp (69) 9 8491-2986, (69) 9 8482-0928,
  • Facebook Procon Rondônia e
  • Pelas plataformas online: procon.ro.gov.br ou www.consumidor.gov.br.

Aumento nos preços de alimentos

Produtos essenciais do cardápio dos brasileiros, como arroz e feijão estão mais caros. Entre as explicações estão as mudanças de consumo na pandemia e o dólar alto.

Prato feito mais caro: arroz lidera a alta dos alimentos no ano — Foto: Amanda Paes/G1

Prato feito mais caro: arroz lidera a alta dos alimentos no ano — Foto: Amanda Paes/G1

De acordo com economistas ouvidos pelo G1, dois fatores explicam a alta dos alimentos:

  • Dólar alto: que incentiva os produtores a aumentarem as exportações, reduzindo, assim, a oferta de produtos no mercado interno,
  • Auxílio emergencial: benefício do governo federal estimulou o aumento do consumo. Foi direcionado, em grande parte, para a população mais pobre do país, que tem uma cesta de compras formada, em sua maioria, por produtos básicos, como alimentos.

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