Começou nesta segunda-feira (19) a votação antecipada no estado da Flórida, um dos estados mais importantes para determinar o resultado das eleições presidenciais deste ano nos Estados Unidos, marcadas para 3 de novembro.
Tanto a campanha do candidato do Partido Democrata, Joe Biden, quanto a do presidente Donald Trump, que busca a reeleição, gastaram dinheiro com anúncios no estado. Mas Biden – que arrecadou consideravelmente mais do que Trump desde o verão – vem investindo mais que seu adversário republicano.
No total, o colégio eleitoral dos Estados Unidos tem 538 votos – portanto, são necessários 270 delegados para vencer a disputa pela presidência no sistema norte-americano.
A pesquisa Reuters/Ipsos realizada entre 7 a 14 de outubro mostrou que, na Flórida, Biden tem 49% de apoio e Trump, 47%. Isso está dentro da margem de quatro pontos percentuais da sondagem.
Os democratas representam 55% do 10,9 milhões de votos antecipados depositados em estados que divulgam dados de registro partidário; e os republicanos respondem por 24%.
Disputa por estados decisivos
As pesquisas mostram que o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, tem mais intenções de voto que o atual presidente, Donald Trump, que concorre à reeleição.
Trump deve visitar o Arizona nesta segunda, para comícios em Prescott e Tucson, um dia depois de ter feito um comício em Nevada. Por causa dos sinais de que os democratas lideram a votação antecipada, há uma expectativa de que o presidente peça para que seus apoiadores comecem a depositar seus votos.
Já Biden fez neste domingo campanha na Carolina do Norte, outro estado considerado chave. Ele deve passar a segunda em Delaware, onde ele mora. A vice de chapa, Kamala Harris, vai para a Flórida para incentivar os eleitores a votarem antecipadamente.
Harris fez um exame depois de uma assessora ser diagnosticada com Covid-19. Liberada, ela tinha eventos de incentivo à votação antecipada previstos em Orlando e Jacksonville, informou a equipe.