Promessas de Bolsonaro sobre o clima destoam de atos do governo, dizem analistas

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Entre outros pontos, Bolsonaro disse que buscaria antecipar a neutralidade climática (equilíbrio entre emissão e absorção de gases causadores do efeito estufa) do Brasil em dez anos, até 2050, e afirmou que duplicaria os recursos destinados à fiscalização ambiental.

O presidente ainda repetiu a promessa, citada em carta recente ao presidente dos EUA, Joe Biden, de eliminar o desmatamento ilegal até 2030, exaltou o histórico do Brasil em relação à preservação ambiental e cobrou apoio de outras nações para custear a preservação das florestas brasileiras.

Para analistas, porém, a fala trouxe poucas novidades e destoa radicalmente das políticas do governo para o setor.

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