A noite desta terça-feira, 25, terá novamente o fenômeno da Superlua, quando o satélite natural alcança o ponto de maior proximidade com a Terra. O evento astronômico será ainda mais interessante em algumas localidades, porque virá acompanhado do eclipse lunar que ocorrerá a partir das 5h47 da quarta-feira, horário de Brasília.
De acordo com a Nasa, o eclipse será total no oeste dos Estados Unidos e do Canadá, em todo o México e na maior parte da América Central e do Equador, bem como no oeste do Peru e no sul do Chile e da Argentina. Também poderá ser visto em sua totalidade no leste da Austrália e da Nova Zelândia e nas ilhas do Pacífico, incluindo o Havaí.
No Brasil, o eclipse será penumbral ou parcial, muito difícil de ser observado porque começará no momento em que a Superlua já estará se pondo no horizonte. A boa notícia é que o fenômeno terá seu apogeu às 22h50, e o eclipse total poderá ser observado por meio do canal do Observatório Nacional no YouTube.
Segundo a astrônoma e pesquisadora do Observatório Nacional Josina Nascimento, o melhor ponto de visão do eclipse no Brasil será na parte a oeste do país, onde, por algum momento, ele será parcial. “Quanto mais a oeste, melhor será visto. No eclipse penumbral, não conseguimos perceber a diminuição da luminosidade da Lua a olho nu”, disse ela à Agência Brasil.
De acordo com Josina, eclipses não são eventos astronômicos tão raros. “Tivemos um, inclusive recente, em 2019. O eclipse da Lua ocorre de uma a três vezes por ano, e todo eclipse da Lua ocorre em lua cheia, e a lua cheia de perigeu ocorre de 1 a 4 vezes por ano”.
Segundo a Nasa, o último eclipse lunar durante uma Superlua ocorreu há seis anos.