Destacando o importante papel desempenhado com o apoio da Arquidiocese, a Prefeitura de Porto Velho agradece a parceria que levou atendimento à pessoa em situação de rua e que seguia desde 2020 de forma estratégica, visando o fortalecimento da Política Municipal de Assistência Social de pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social. Em atendimento ao Ofício (nº 10/2021/PSF) apresentado em 21 de julho de 2021, a parceria firmada por meio de dois acordos foi encerrada.
O acordo 002/PGM/2020, referente à unidade de acolhimento de abrigo provisório na Vila Dnit, por meio da Comunidade Nossa Senhora de Aparecida, atendia 265 pessoas, sendo estrangeiros (249) e brasileiros (16). Já o acordo 003/PGM/2020, por meio da Paróquia Sagrada Família, ofertava, diariamente, 180 marmitas, além de higienização, lavagem de roupas e outros serviços. Durante a vigência do acordo, mais de 100 mil marmitas foram servidas no local.
Segundo o titular da Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), Claudi Rocha, com as mudanças, o trabalho socioassistencial, higienização básica (água e sabão, álcool em gel) e de segurança alimentar não foram interrompidos. Desde então, o atendimento ocorre no Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), localizado na Avenida Prefeito Chiquilito Erse (antiga Rio Madeira), nº 2707, bairro Embratel. Neste local, não há a oportunidade de banho por não haver uma estrutura apropriada para o serviço.
“Estamos em diálogo com duas Instituições (igrejas) e, até o fim de semana, teremos a definição do novo local para atendermos em plenitude essa população que tanto precisa de suporte. Após essa formalização, vamos ficar nessa estrutura até finalizarmos o processo de locação de um local para atender o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP)”, disse Rocha.
Por conta da pandemia, há uma necessidade ainda maior de atenção às pessoas que também são impactadas com a covid-19. Ainda assim, haverá um fortalecimento dos serviços com o processo licitatório da construção do Centro POP, pois segundo a prévia do Censo de Rua 2021, coordenado pela Semasf, já ultrapassam 350 questionários respondidos. O último retrato, de 2016, era de 116 pessoas.
BALANÇO
Desde o início da pandemia, o município já investiu mais de R$ 500 mil em alimentação diária e produtos de higiene, consideradas necessidades básicas da população de rua, além de pessoal (servidores).
“A nossa preocupação era, e é, com a covid-19, que pode atingir as pessoas de extrema vulnerabilidade, que não tem uma alimentação digna e higienização. Esses fatores provocam ainda mais riscos a essa população que é socialmente excluída. Ainda assim, foram poucos os casos confirmados”, informou Giovany Lima, psicólogo da Semasf.
IMUNIZAÇÃO
Com o apoio do Projeto Consultório de Rua, da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), já foram vacinadas 95% das pessoas em situação de rua em Porto Velho, com pelo menos a primeira dose contra o coronavírus.