YouTube quer se juntar às gigantes no streaming de vídeo

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O YouTube planeja lançar uma loja online voltada para streaming de vídeos ainda neste ano, de acordo com o jornal The Washington Post.

Segundo as fontes ouvidas pela publicação, a gigante está em conversas com grandes empresas do segmento de entretenimento para materializar o projeto. Entre elas, estão nomes como o da Amazon, Roku e Apple, que já têm seus próprios hubs para vender conteúdo.

A nova plataforma, que está em andamento há pelo menos 18 meses, está sendo chamada internamente como “loja de canais”. A ideia é permitir que os consumidores escolham os serviços de streaming que desejam assinar pelo próprio aplicativo do YouTube.

Atualmente, o YouTube permite que os assinantes do YouTube TV, pacote online de TV, adicionem uma assinatura de serviços como o HBO Max ou Showtime.

Entre os argumentos para defender o novo serviço, o YouTube apresentou a escala e a diversidade de seu público global. De acordo com o Google, atualmente o YouTube tem mais de dois bilhões de usuários conectados mensais.

Além disso, a nova loja de canais do YouTube ofereceria um ótimo marketing para serviços de streaming porque os consumidores poderiam assistir a trailers de programas ou filmes gratuitamente no YouTube e, gostando, poderiam pagar facilmente para assinar o serviço.

Como funcionaria?

A ideia é facilitar a vida dos consumidores, oferecendo vários serviços em um único lugar. Hoje em dia, com uma variedade grande de aplicativos, está cada vez mais difícil acessar filmes e programas favoritos.

Normalmente, as empresas de hubs de streaming ganham uma parte da receita quando a compra é feita pelo seu marketplace. O YouTube está discutindo como será feita essa divisão de receitas, mas fontes ouvidas pelo jornal disseram que os termos podem variar muito entre um parceiro e outro.

Você pode estar se perguntando o que os parceiros ganhariam em permitir o acesso diretamente pelo YouTube. A verdade é que, nos Estados Unidos, a concorrência está maior e o crescimento cada vez mais lento. Assim, o YouTube significaria uma possibilidade de aumentar a base de assinantes com uma nova estratégia de marketing e distribuição.

Por outro lado, essa parceria significaria também ter menos receita e menos controle sobre os dados dos clientes.

Entre os prós e os contras, mais empresas de streaming estão procurando novas formas de empacotar seus serviços. Isso porque cria uma experiência melhor para os consumidores, que estarão menos propensos a cancelar assinaturas, disse Jeffrey Hirsch, presidente e executivo-chefe da Starz.