Nova espécie de mosca é batizada com o nome de vilão de ‘Game of Thrones’

Uma nova espécie de mosca descoberta na Austrália foi batizada com o nome de um vilão da série Game of Thrones, o Rei da Noite (night king, em inglês).

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paramonovius nightking recebeu este nome porque pode ser encontrada no inverno, tem uma coroa de pelos e transforma outros insetos em “zumbis”, segundo os pesquisadores.

Ela tem 1 centímetro de comprimento e vive em uma pequena região no oeste da Austrália.

Cerca de 230 novas espécies foram batizadas na Austrália no último ano.

paramonovius nightking foi originalmente descoberta em 2012 por uma dupla de cientistas amadores no Parque Nacional Wandoo.

Anos depois, Xuankun Li, um estudante de pós-doutorado na Organização de Pesquisa Industrial e Científica da Commonwealth (CSIRO, na sigla em inglês), na Austrália, confirmou que se tratava de uma nova espécie.

Cientista quis homenagear série

O entomólogo Bryan Lessard, da CSIRO, disse que a decisão de batizar a espécie com o nome do vilão da série da HBO foi simples.

“Xuankun é um grande fã de Game of Thrones, e queria agredecer ao programa pelas horas de diversão que havia proporcionado”, disse ele à BBC.

“Esta mosca tem uma série de similaridades com o personagem. Eles dois só podem ser encontrados durante o inverno e têm uma coroa de ‘espinhos’ em sua cabeça. As fêmeas colocam seus ovos em outros insetos, que, quando eclodem, comem o hospedeiro de dentro para fora, os transformando em zumbis ambulantes, como o Rei da Noite.”
Ônibus com grafite do Rei da NoiteDireito de imagemAFP
Image captionCientista queria homenagear a série da HBO

“Se algo acontece em uma série de ficção científica ou fantasia, as chances são de que a natureza tenha feito isso primeiro”, acrescentou Lessard.

paramonovius nighting faz parte de um grupo de moscas que se parecem com abelhas. Os cientistas acreditam que se desenvolveram assim para evitar serem comidas por pássaros, que sabem que as abelhas picam.

Existem mais de 5.200 espécies conhecidas de moscas de abelha em todo o mundo, mas Lessard afirmou ser provável que existam “muitos mais” não documentadas.

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