Suas transmissões são feitas no distrito de Huangpu, em Xangai, e compartilhadas pelo Douyin, onde Nai Nai dança, faz dublagens e interage com seus seguidores. Segundo ela, suas lives alcançam uma audiência de cerca de 1 milhão de pessoas, em média.
Segundo Naomi, muitas das mulheres têm trabalhos diurnos e, por isso, só saem à noite para fazer as lives. À primeira vista, o horário é mais arriscado, mas a presença de muitas pessoas com celulares dá a sensação de segurança.
“Não é inseguro, são tantas transmissões ao vivo que um pervertido seria pego instantaneamente”, disse Naomi.
Ela também negou a ideia de que mulheres trabalhando na rua seja algo ruim. “Pessoas sentadas confortavelmente sob abrigo e trabalhando com segurança ao ar livre para dicas? Que tipo de distopia horrível é essa?”, ironizou.
Com a maior população do mundo, a China também é um importante mercado para influenciadores que querem lucrar promovendo produtos para seus seguidores.
Um levantamento da consultoria chinesa iResearch mostrou que o país tinha 1,23 milhão de streamers e 617 milhões de usuários de plataformas de vídeos ao vivo em 2020. Segundo o levantamento, 66,2% desses usuários decidem comprar um produto depois de assistir lives.