Dengue: Brasil chega a 2 milhões de casos em 2024 e quebra recorde

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O Brasil ultrapassou mais uma marca alarmante relacionada à dengue. Segundo o mais recente balanço do Ministério da Saúde, o país contabiliza mais de dois milhões de casos da doença em 2024. O número já superou todos os diagnósticos de 2015 (1.688.688), até então o maior registro de toda a série histórica, feita desde 2000.

Mosquito da dengue sobre a pele

Avanço da dengue preocupa

No total, são 2.010.896 de casos de dengue registrados em todo o Brasil em 2024. Em termos comparativos, em todo o mês de março de 2023 foram 381 mil diagnósticos. Já no atual mês, são 714 mil, quase o dobro.

Ainda de acordo com os dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, 682 mortes provocadas pela dengue foram confirmadas até agora. Outros 1.042 óbitos estão sendo investigados. A maior parte das mortes (153) foram registradas no Distrito Federal. Na sequência, aparece Minas Gerais, com 114 mortes confirmadas.

Desde janeiro, nove estados (Acre, Amapá, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Santa Catarina, além do Distrito Federal já decretaram estado de emergência em saúde devido à alta transmissão de dengue. Entre as capitais, Rio de Janeiro (RJ), Florianópolis (SC), Macapá (AP), Natal (RN) e Belo Horizonte (MG) também declararam emergência epidemiológica por causa da doença.

O Ministério da Saúde reforça que 75% dos focos do mosquito Aedes aegypti estão dentro e no entorno das casas. As informações são do G1.

dengue

Pior ainda está por vir

  • Apesar de já termos batido o recorde de casos, especialistas alertam que o cenário da doença ainda deve piorar.
  • Estimativas do Ministério da Saúde apontam que o Brasil deve superar a marca de 4,2 milhões de infectados até o final deste ano, quase o triplo do que foi registrado em 2023.
  • Uma das explicações para esta explosão de diagnósticos se deve aos dois sorotipos mais virulentos da dengue, o 3 e o 4, que voltaram com força em 2024.
  • Os especialistas destacam que os tipos estavam extintos no Brasil há mais de 10 anos.
  • Por isso, boa parte da população não tem anticorpos contra eles.
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