Em declaração nessa quinta-feira (28) à imprensa, o presidente da República, Jair Bolsonaro afirmou que o governo brasileiro continuará atuando para auxiliar na restauração das liberdades individuais e da democracia na Venezuela. As declarações foram feitas após a recepção do presidente encarregado da Venezuela, Juan Guaidó, no Palácio do Planalto.
“Não pouparemos esforços, dentro da legalidade e da nossa Constituição e de nossas tradições, para que a democracia seja restabelecida na Venezuela”, disse. “Sabemos que isso só se dará através de eleições livres e confiáveis”, pontuou.
Liberdades
Ao lado de Bolsonaro, Guaidó afirmou que é necessário proteger as liberdades individuais em toda a região da América do Sul para evitar que “um pequeno grupo se apodere da verdade, ou recursos de um povo”.
Segundo ele, há mais de 300 mil venezuelanos em risco de morte devido à crise humanitária pela qual enfrenta o país vizinho. Ele citou que a população do país não pôde contar com ajuda humanitária internacional, já que as autoridades venezuelanas não permitiram a entrada de donativos no país.
Grupo de Lima
O Grupo de Lima é composto por 14 países americanos (Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guiana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia) e foi criado para discutir a atual crise na Venezuela, de modo a contribuir para a restauração da democracia. De acordo com Bolsonaro, o governo brasileiro continuará apoiando todas as resoluções do grupo dentro do esforço de restaurar a estabilidade no país vizinho.