Jornais do mundo repercutiram a demissão de Luiz Henrique Mandetta do cargo de ministro da Saúde, anunciada na tarde desta quinta-feira (16). A imprensa internacional destacou a troca no ministério em plena pandemia de Covid-19 e os desentendimentos com o presidente Jair Bolsonaro.
Veja abaixo como os jornais repercutiram a saída de Mandetta
The Guardian — Reino Unido
O jornal britânico “The Guardian” noticiou que Bolsonaro demitiu um ministro da Saúde “popular” após “disputas sobre a resposta ao [surto de] coronavírus”. A reportagem também destacou que o presidente brasileiro “minimizou o impacto” da Covid-19, enquanto Mandetta “defendia distanciamento físico”.
Na quarta, o “Guardian” publicou editorial em que criticou a atuação de Bolsonaro frente à pandemia e ao aumento de casos no Brasil.
The Washington Post — Estados Unidos
O “Washington Post” destaca no título da reportagem que a demissão de Mandetta ocorre “enquanto a disputa complica a resposta do Brasil à pandemia” de Covid-19. O texto comenta as diferenças de visões entre o ministro e o presidente ao longo do enfrentamento da crise.
Le Figaro — França
Reportagem do jornal “Le Figaro” destaca que Bolsonaro demitiu Mandetta “em plena crise do coronavírus” por “divergências profundas sobre a luta contra a pandemia”. No primeiro parágrafo, o diário destacou que o anúncio da demissão foi feito pelo próprio Mandetta pelo Twitter após a reunião com o presidente.
Clarín — Argentina
O “Clarín” ressaltou que a demissão ocorreu após “vários curtos-circuitos” e que o presidente e o ministro “se enfrentavam sobre o tratamento da pandemia no país”. O jornal argentino também mostrou que houve panelaços após o anúncio da saída de Mandetta.
Süddeutsche Zeitung — Alemanha
Na Alemanha, o jornal “Süddeutsche Zeitung” disse que a demissão ocorreu por divergências em relação aos esforços do governo para conter o coronavírus. A reportagem ressalta que Mandetta é médico e o compara a Anthony Fauci, especialista da Casa Branca constantemente em rota de colisão com Donald Trump.