Para garantir água de qualidade aos porto-velhenses, a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), desenvolve o Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano (Vigiágua), um conjunto de procedimentos que tem como objetivo reduzir os riscos de doenças transmitidas pela água contaminada e promover o consumo de água potável para a população.
O Vigiágua, criado pelo Ministério da Saúde (MS), desempenha um papel importante na fiscalização e monitoramento da água. Busca identificar situações de risco à saúde e garantir a qualidade da água no Brasil, conforme estabelecido na Legislação n°888/Maio de 2021, que define os padrões de potabilidade de água para consumo humano.
Em Porto Velho, um conjunto de ações são realizadas constantemente pelos profissionais da Divisão de Vigilância, Licenciamento e Risco Sanitário (Dvisa) do Departamento de Vigilância em Saúde (DVS) da Semusa. O trabalho consiste em avaliar a qualidade da água consumida pela população, monitorar os padrões de potabilidade, identificar fatores de riscos à saúde e examinar a integridade dos sistemas e soluções alternativas de abastecimento.
Ações, que segundo o responsável pelo programa Vigiágua no município, Ismael Tenório, são fundamentais para a saúde dos moradores e prevenção dos agravos transmitidos pela água.
“O principal objetivo do programa é proporcionar água de qualidade através dos procedimentos de monitoramento, fiscalização e limpeza realizados pela equipe da Vigilância em Saúde da Semusa. O objetivo é evitar uma população vulnerável a doenças e garantir água dentro dos padrões para consumo humano”, afirma Ismael.
Na prática, o trabalho é realizado em diferentes formas de abastecimento. Ao todo, são quatro tipos de fornecimento de água em Porto Velho. Entre eles: Sistema de Abastecimento de Água (SAA), Solução Alternativa Coletiva (SAC), Solução Alternativa Individual (SAI) e Carros Pipas.
A atuação de monitoramento da água, bem como verificação do cloro, turbidez da água e coleta de amostra para análise de irregularidade de doenças hídricas, acontece nos condomínios e residenciais populares, escolas, hospitais e unidades de saúde da rede municipal e estadual nas zonas urbanas, rurais e distritos da capital.
“Quando identificado irregularidades na água o estabelecimento é notificado tendo um prazo de 15 dias para se regularizar. Após isso, o fiscal vai in loco, novamente, para verificar se a regularização foi realizada de maneira correta e assim autorizar o certificado de qualidade da água”, finaliza o responsável pelo programa Vigiágua.
A ação é realizada em parceria com o Laboratório Central de Rondônia (Lacen), que analisa todas as amostras de água coletadas. Em 2023, a equipe da vigilância realizou a coleta de aproximadamente 1.350 amostras para análise de controle da qualidade da água.
Este ano, os profissionais da Semusa já iniciaram o cronograma de atividades com a fiscalização realizada em um condomínio da zona norte de Porto Velho. Moradora há 5 anos, Eliane Gabriele Dias relata que a iniciativa faz toda diferença para quem utiliza a água diariamente.
“A fiscalização na qualidade da água é muito importante para se ter água apropriada na hora tomar banho, lavar as louças e até mesmo beber, sem se preocupar com possíveis doenças. Vejo que é um trabalho realizado constantemente e que não deixa a desejar. Estou muito satisfeita e grata por ter água potável em minha casa”, diz Eliane.