Governo confirma novas autorizações de concursos federais para 2024

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A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, anunciou, nesta quinta-feira (11/4), que novos concursos públicos federais serão autorizados para este ano. A titular da pasta, no entanto, não detalhou para quais órgãos haverá editais em 2024.

“Terá a autorização de novas vagas neste ano e também alguns provimentos adicionais. Por exemplo, recentemente autorizei o caso da Polícia Penal, que o ministro Lewandowski me pediu por conta da emergência em Mossoró RN. Em algumas outras áreas estamos autorizando provimentos de concursos anteriores”, declarou Dweck, em entrevista à TV Brasil, no programa “Bom dia, ministra”.

Durante a entrevista, a titular do MGI também reforçou o fato de o governo avaliar a possibilidade de haver novas ofertas de vagas por meio de um novo Concurso Nacional Unificado. Segundo ela, o critério para a forma de oferta (individual ou por meio de um novo CNU) dependerá de fatores como o orçamento da União.

“Estamos estudando como torná-lo (CNU) uma forma frequente de ingresso no serviço público brasileiro, torná-lo perene”, afirmou Esther Dweck. Confira a entrevista com a ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck:

Negociações

Na entrevista da TV Brasil, a ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos também comentou sobre as negociações salariais entre o governo e sindicatos de servidores públicos federais. Embora tenha afirmado não haver espaço para iniciar o reajuste nos salários neste ano, ela revelou que o governo discute aumentar o reposição salarial previsto para iniciar o pagamento das parcelas no ano que vem.

Seria uma porcentagem maior do que os previstos 19% (a soma dos mais de 9% já concedidos em 2023, 4,5% previstos para 2025 e 4,5% previstos para 2026). No funcionalismo público, há categorias em greve, como os servidores técnicos da educação federal, e outras na iminência de realizar uma paralisação, como é o caso de algumas categorias de professores de universidades federais, que decidiram interromper as atividades no dia 15/4.