Telefone de ouro, viagens e bens avaliados em R$ 30 milhões: casal de influencers que promovia ‘Jogo do Tigrinho’ ostentava vida de luxo

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Uma vida de luxo ostentada para aproximadamente 1 milhão de seguidores nas redes sociais, que acabou chamando atenção da polícia e resultando na Operação ‘Tyche’, que prendeu dois influencers, de 21 e 22 anos, suspeitos de promover o jogo de azar digital, conhecido como ‘Jogo do Tigrinho’.

Conforme a Polícia Civil, os dois, que moravam em Juiz de Fora, teriam fugido primeiramente para Maceió, na tentativa de escapar da prisão. De lá, foram para um condomínio de luxo em Serra, no Espírito Santo, onde foram encontrados na terça-feira (14).

O rapaz é natural de Juiz de Fora e a mulher de Leopoldina. O nome deles não foi informado.

De acordo com o delegado Márcio Rocha, o estilo de vida luxuoso do casal, com passagem por mais de 10 países, chamou a atenção. Em uma viagem feita para Dubai, inclusive, eles teriam comprado um telefone de ouro.

Os suspeitos começaram a ser investigados pela equipe da 4ª Delegacia de Polícia Civil em Juiz de Fora há aproximadamente 6 meses, contando também com a cooperação da Força-tarefa de Combate ao Crime Organizado e Polícia Rodoviária Federal.

Carros de luxo foram apreendidos durante prisão a influenciadores mineiros do Espírito Santo — Foto: Polícia Civil/Divulgação

R$ 30 milhões de bens bloqueados

Conforme a Polícia Civil, a operação cumpriu mandados de sequestro e bloqueio de bens móveis e imóveis, além de busca e apreensão de objetos, avaliados em cerca de R$ 30 milhões.

Eles também são investigados por movimentar aproximadamente R$ 20 milhões de forma suspeita nas contas deles. O dinheiro, segundo a polícia, seria proveniente do ‘Jogo do Tigrinho’. Três veículos de luxo foram apreendidos, com valor estimado em mais de R$ 1 milhão.

O casal foi autuado pelos crimes de promoção de jogos de azar e crime contra a economia popular. Depois da prisão em flagrante, os dois foram encaminhados à Delegacia de Polícia em Guarapari.

A operação faz referência à deusa da fortuna, aludindo ao nome do jogo divulgado pelos investigados, chamado ‘Fortune Tiger’ e também teve atuação da Polícia Civil do Espírito Santo.