Em nota à imprensa, o gabinete de Moraes informou que a determinação por buscas e apreensões e os decretos de prisão preventiva partiram do próprio ministro.
O documento cita pedido feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet, que “evidencia com clareza o intuito de, por meio das graves ameaças a familiares do Ministro Alexandre de Moraes, restringir o livre exercício da função judiciária pelo magistrado do Supremo Tribunal Federal à frente das investigações relativas aos atos que culminaram na tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito em 8.1.2023”.
Sobre as duas prisões, o comunicado informa que o pedido de Gonet aponta existência de “provas suficientes” e que “a gravidade das ameaças veiculadas, sua natureza violenta e os indícios de que há monitoramento da rotina das vítimas evidenciam, ainda, o perigo concreto de que a permanência dos investigados em liberdade põe em risco a garantia da ordem pública”.
A audiência de custódia dos presos está marcada para hoje às 17h e às 17h30.
Em nota, a Marinha do Brasil (MB) disse que não se manifesta sobre processos investigatórios em curso no âmbito do Poder Judiciário. Acrescentou que a Marinha permanece à disposição da justiça para prestar as informações, no que lhe couber, necessárias ao andamento das investigações.
A CNN tenta contato com as defesas de Raul Fonseca de Oliveira e Oliverino de Oliveira Junior.