Mocidade Junina: Uma História de fé e tradição na zona Sul de Porto Velho

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Mocidade Junina, uma agremiação folclórica que há 18 anos vem celebrando a cultura junina, no Bairro Cidade Nova,  zona Sul de Porto Velho foi criada em 2006, após o fim da quadrilha Queimando na Roça, a Mocidade Junina é resultado do sonho e da determinação de Rodrigo Cerdeira, presidente e criador da agremiação. Em 2017 a agremiação recebeu o título de campeã no Arraial Flor do Maracujá.

Em 2023, a Mocidade conquistou o 2° lugar, com o tema “A Mocidade Canta Luiz Gonzaga”. Este ano promete mais uma vez encantar o público, com o tema “Nesta Festa Eu Trago Fé”. Dividida em duas partes, a apresentação destaca a fé na religião e a manifestação do sagrado no profano. Na sexta-feira, 28, de Junho, às 22h55 a Mocidade Junina se apresentará na Arena do arraial Flor Do Maracujá.  O evento, realizado pelo governo de Rondônia, acontece entre os dias 21 e 30 de junho, no Parque dos Tanques em Porto Velho.

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, a agremiação contribui na preservação e promoção da cultura popular. “A Mocidade Junina é um exemplo de como a tradição e a fé podem unir a comunidade, inspirando, tanto os jovens quanto os mais experientes”, ressaltou.

Segundo o presidente da agremiação, Rodrigo Cerdeira, a escolha do nome. “Mocidade não foi escolhido ao acaso, o nome reflete o perfil dos jovens que queríamos  alcançar”. os ensaios da quadrilha acontecem de segunda a sexta-feira na quadra da escola Capitão Cláudio, na zona Sul, da Capital.

E entre os jovens da quadrilha, um destaque especial, Dona Benedita Cecília de Oliveira, de 66 anos, um exemplo de determinação. Já venceu batalhas contra o câncer e está na agremiação há bastante tempo, e revela seu segredo para dançar durante os ensaios de quase 90 minutos, todas as noites. “Na hora que vai parando eu vou respirando. Vamos buscar nosso título agora, se Deus quiser”, salientou com um sorriso no rosto.

Conforme o titular da Secretaria Estadual da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), Júnior Lopes, a trajetória histórica do Arraial demonstra a relevância da 40ª edição do Arraial como instrumento para promoção e preservação dessa manifestação cultural para Rondônia.  “É fundamental que o estado possibilite a visibilidade aos talentos que temos no estado. O Flor do Maracujá, na sua 40ª edição é mais um espaço aos artistas locais para fortalecer a cultura com uma identidade artística”, evidenciou.