BNDES Investe R$ 5 Bi na BR-163 em Mato Grosso

Importância da BR-163 para o Agronegócio

Principal corredor logístico do agronegócio brasileiro, a rodovia BR-163 transporta mais de 20% da exportação agrícola do país. Além disso, as obras de duplicação podem gerar 3.400 empregos diretos e indiretos.

Apoio Financeiro do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou apoio financeiro de R$ 5,05 bilhões para a Concessionária Nova Rota do Oeste duplicar 444 km da BR-163. Essa rodovia é o principal corredor logístico do agronegócio brasileiro no estado do Mato Grosso.

Estrutura do Investimento

Na operação, o BNDES subscreveu R$ 4,575 bilhões em debêntures. Também aprovou financiamento de R$ 475 milhões por meio do BNDES Finem. Por conseguinte, a oferta de debêntures foi coordenada pelo BNDES com o BNP Paribas, que também investiu na emissão.

Impactos e Benefícios do Projeto

O projeto de duplicação desse trecho da rodovia, além da implementação de melhorias, terá um investimento total de R$ 9 bilhões. Com esses recursos, todo o trecho sob concessão, de 850 km, entre Itiquira (MT) e Sinop (MT), estará duplicado até 2029. Assim, a obra impactará diretamente 19 municípios e dois terços da população do estado.

A rodovia transporta mais de 20% da exportação agrícola do país. Em 2023, foram 40 milhões de toneladas ou US$ 33 bilhões, escoando a produção para os portos das regiões Norte e Sudeste. Ademais, as obras podem gerar 3.400 empregos diretos e indiretos, além de mais 2.400 após a implantação. Quando concluída, a duplicação vai reduzir em 35% o número de acidentes e em 20% o tempo de viagem entre Cuiabá e Sinop.

Declaração Oficial do Presidente do BNDES

“O apoio financeiro do BNDES para a duplicação da BR-163 reforça o compromisso do governo do presidente Lula com o pacto republicano. Além disso, promove o crescimento econômico, fortalece o agronegócio brasileiro e beneficia a população do Mato Grosso. Também é importante porque viabiliza o sucesso da primeira solução consensual do setor, destravando investimentos no país”, explica o presidente da instituição, Aloizio Mercadante.