Lula Reafirma Compromisso Democrático e Planeja Entrega da Faixa em 2026
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (12.fev.2025) que os dois últimos anos de seu mandato serão os “mais importantes” de sua trajetória política. Em entrevista à Rádio Diário FM, de Macapá (AP), Lula destacou que, independentemente de concorrer à reeleição, fará a transição de poder de forma democrática.
“Quero sair [do governo] de cabeça erguida, como entrei de cabeça erguida, descer a rampa [do Planalto] e cumprimentar o povo. Não quero fugir para Miami, não quero deixar de colocar a faixa no presidente que ganhar as eleições. Quero respeitar o resultado eleitoral e, se alguém vencer, estarei lá para entregar a faixa”, declarou o presidente.
Bolsonaro e a Transição de 2023
A declaração de Lula faz referência à posse presidencial de 2023, quando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não participou da cerimônia e estava nos Estados Unidos. Na ocasião, Lula recebeu a faixa presidencial de um grupo representativo da sociedade brasileira, incluindo um menino e uma mulher negros, um ativista anticapacitista e um indígena.
Lula Lidera Intenções de Voto, Mas Enfrenta Empate com Tarcísio
Uma pesquisa da AtlasIntel, divulgada na terça-feira (11.fev), mostra que Lula lidera contra todos os adversários para as eleições de 2026, exceto contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). No cenário de um segundo turno entre os dois, há um empate técnico: 45,7% para Lula e 44,7% para Tarcísio.
Os Próximos Anos Serão de “Colheita”
Durante a entrevista, Lula reforçou que sua prioridade será cumprir as promessas de campanha e consolidar avanços sociais e econômicos no Brasil.
“Eu tenho dois anos muito, muito primorosos na minha vida. Possivelmente, os dois anos mais importantes da minha trajetória, porque preciso entregar tudo o que prometi ao povo”, afirmou.
Lula também destacou que pretende intensificar sua agenda de compromissos: “Quero dedicar meu tempo a trabalhar de manhã, de tarde e de noite. Quero viajar pelo Brasil, debater, conversar com empresários e trabalhadores, pois esse país precisa consolidar o processo democrático.”
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