ABSURDO- Anúncio de doação de criança em aplicativo de compra e venda no AC é alvo de investigação

Caso foi denunciado no sábado (22) ao 1º Conselho Tutelar de Rio Branco. Ministério Público deve abrir inquérito e Polícia Civil investigar o caso.

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A Polícia Civil e Ministério Público do Acre (MP-AC) foram acionados para investigar o anúncio de doação de uma criança de 1 ano em um aplicativo de compra e venda, em Rio Branco. O caso foi denunciado ao Conselho Tutelar de Rio Branco no sábado (22), que acionou as instituições.

No anúncio, é possível ver que o anunciante repostou na segunda-feira (24) e alega que está dando a criança por motivos financeiros. É colocado o nome do menino e a idade, seguido de um elogio: “muito fofo”. O contato do anunciante vem logo abaixo.

G1 ligou para o número que tem no anúncio, mas as ligações não foram atendidas nesta terça-feira (25). O anúncio também não foi mais encontrado no site.

Em uma rede social, uma internauta também denunciou o caso. Ela diz que a mãe dela chegou a conversar a mulher que fez a postagem. No print da conversa, a mulher confessa que mora no bairro Calafate.

Apuração

A conselheira plantonista Yndaiara Cunha, do 1º Conselho Tutelar de Rio Branco, disse que uma equipe recebeu as fotos do anúncio pelas redes sociais do conselho. Logo após, ela confirmou que outros conselheiros também receberam a informação.

“Como o Conselho não tem poder investigativo, o caso está com a polícia e o Ministério Público para investigar. Desde sábado que começou a chegar em nossas redes sociais e a gente chegou a ver no aplicativo e recebemos muitas mensagens de pessoas denunciando”, confirmou.

A Polícia Civil confirmou que já destacou uma equipe para iniciar as investigações do caso. Após o feriado de Carnaval, na quinta (27), as investigações serão repassadas para a Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca).

O MP-AC detalhou que o caso foi recebido por uma equipe plantonista do Centro de Atendimento à Vítima (CAV), também no sábado. Porém, a denúncia será apurada pela 1ª Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, que deve instaurar um inquérito.

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