A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate a Crimes de Alta Tecnologia (Gecat), está apurando a origem de áudios oriundos de aplicativo de mensagem (WhatsApp) referentes a possíveis “fake news” em relação à propagação do coronavírus (Covid-19) em Mato Grosso. Pessoas que repassarem informações erradas sobre a pandemia de coronavírus vão responder criminalmente pelo ato.
Conforme o delegado da Gecat, Eduardo Botelho, todas as informações recebidas estão sendo checadas mediante informações repassadas pelos órgãos oficiais do estado e, havendo discrepância, a pessoa responsável pelo áudio será notificada para prestar os devidos esclarecimentos.
Um exemplo é um áudio relacionado a uma médica pediatra, que foi verificado pela Gecat. A profissional foi solicitada para explicar as informações e se retratou sobre as informações repassadas. Ela afirmou à Polícia Civil que repassou a mensagem sem confirmar a procedência do áudio, porém, disse que sua intenção não foi propagar o pânico, mas apenas alertar sua família acerca da gravidade da pandemia.
“Esta será a conduta padrão da Gecat em relação aos casos semelhantes, sendo possível inclusive a responsabilização criminal dos autores”, alertou o delegado Eduardo Botelho.
Ainda segundo o delegado, as mensagens “fake news” mencionam dados inverídicos sobre pessoas contagiadas pelo coronavírus, o que coloca em descrédito o os órgãos oficiais do estado como um todo.
A Polícia Civil de Mato Grosso permanece atuando para combater e reprimir ‘fake news’, assim como comportamentos delitivos que, porventura, desobedecerem a determinações sanitárias e de saúde, determinadas pelas autoridades, para se evitar ainda mais a disseminação da pandemia do coronavírus.
A Gecat alerta ainda que a população deve buscar informações pelos órgãos oficiais como o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde sobre as orientações e dados em relação ao coronavírus.