Governo de RO reforça combate aos focos de incêndio no Parque Guajará-Mirim com uso do helicóptero Falcão 2

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As ações do governo de Rondônia para o combate aos incêndios florestais, em diferentes pontos do Parque Estadual Guajará-Mirim, tiveram reforço aéreo no sábado (14). Aos primeiros sinais de condições de voos com a diminuição da fumaça, a “Operação Temporã” fase I, desenvolvida naquela região, passou a contar com o emprego do helicóptero Falcão 2, que possui Bambi Bucket, equipamento que permite coletar água de fontes próximas e despejá-la sobre os focos de incêndio, com capacidade de arrebatar 450 litros de água.

A aeronave foi cedida pela Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), e junta-se aos esforços dos combatentes, os quais estão atuando na “Operação Temporã” contra as queimadas.

O governador do estado, Marcos Rocha, evidenciou a relevância do uso da aeronave no combate aos focos de incêndio. “Antes, a fumaça densa não dava condições de voos na região para que o helicóptero chegasse. Tão logo foi possível o emprego da aeronave, de imediato destacamos a equipe da Gerência de Aviação do Estado, sendo um reforço necessário no combate aos focos de incêndio na região, principalmente nos locais de difícil acesso dos profissionais que estão combatendo os incêndios florestais. É fundamental destacarmos todo o comprometimento e bravura dessas pessoas que estão na linha de frente, na luta contra as queimadas, e que compõem as duas fases da “Operação Temporã”, enfatizou.

ESFORÇOS NECESSÁRIOS

Para o secretário de estado da Segurança Pública, Felipe Bernardo Vital, o uso dessa aeronave é essencial, uma vez que consegue operar em áreas em que não há condições de acesso por outros meios. O emprego do helicóptero aconteceu no sábado, mediante ações realizadas na Linha 34-C, na fundiária do Parque Estadual Guajará-Mirim. O percurso percorrido pela aeronave, do ponto de captação da água até o combate aos focos de incêndio, durou cerca de três minutos.

As ações não cessam no Parque Guajará-Mirim, com todas as equipes deslocando-se da base, diariamente, equipadas com abafadores manuais, bomba costal, moto-bomba, sopradores, foice, facão, motosserra e outras ferramentas utilizadas para apagar as chamas. No domingo (15), segundo explicou o coordenador da “Operação Temporã I” no Parque Guajará-Mirim, tenente-coronel PM Francisco Wesley, todo o trabalho foi intensificado com o uso do Falcão 2, que diretamente contribui com a redução do tempo-resposta em combate aos focos ainda existentes naquela região, aumentando a efetividade da operação aérea, o que contribui significativamente com o apoio terrestre.

O emprego da aeronave vai ao encontro das estratégias destacadas pelo governador Marcos Rocha no combate às queimadas na região. Somando-se à esta ação, o governo do estado já havia solicitado ao Ministério da Defesa, Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, e também à Casa Civil do governo federal, apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) para atuação no combate aos incêndios ambientais registrados em Rondônia.

ENTIDADES ENVOLVIDAS

O governador de Rondônia, Marcos Rocha ressaltou ainda, a importância da união de esforços para combater esses crimes ambientais e proteger o patrimônio natural do estado. A ação reúne o Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO), Polícia Militar do estado de Rondônia (PMRO), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Polícia Civil do Estado de Rondônia (PCRO), Superintendência de Polícia Técnico-Científica (Politec), Gerência de Aviação Aérea do Estado de Rondônia (Gave), Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Secretaria de Estado de Comunicação (Secom), Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO), Departamento Estadual de Estradas de Rodagem e Transportes (DER), Ministério Público do Estado de Rondônia (MPRO), Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE-RO), Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia (TJRO), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Polícia Federal (PF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama/PrevFogo) e o Exército Brasileiro.