Luizinho Goebel sugere modelo inovador para a construção do novo pronto-socorro da Capital

Modelo já é utilizado em obra de novo fórum do Tribunal de Justiça, em Porto Velho

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O deputado estadual Luizinho Goebel (PV) defendeu que a obra do novo hospital de pronto-socorro de Porto Velho, seja construída no sistema “built to suit”, que em tradução livre significa “construído para servir”, como forma de garantir a celeridade nos serviços, para que a população possa ter melhorias no sistema de saúde.

“Obras públicas no Brasil, como todos sabem, são caras, demoradas e com muita burocracia envolvida, que acaba emperrando ainda mais. Esse sistema é menos burocrático, mais ágil e permite um investimento inicial menor por parte do ente público”, destacou.

Goebel explicou que o Tribunal de Justiça já aplica esse sistema na construção de novo fórum na Capital, o Basa já fez uso desse sistema e que o Governo, num entendimento com os demais Poderes, poderia lançar mão desse expediente, que consiste em contratar uma empresa para construir, dentro de um padrão definido pelo contratante, para que depois seja pago pelo uso, ao longo de um período pré-estabelecido.

“O novo prédio da Assembleia, que ao longo de 11 anos de obras, passou por uma série de levantamentos e inspeções, por parte do Ministério Público e do Tribunal de Contas, e os ajustes necessários eram realizados, acompanhados pela Engenharia da Casa. Eu digo isso para justificar que, mesmo com muito acompanhamento e recursos, a obra demorou”, explicou.

Luizinho acrescentou que “temos a necessidade de construir um novo hospital e pronto-socorro na Capital, com urgência, mas não é uma tarefa fácil. O Hospital Regional de Cacoal demorou mais de duas décadas para ser entregue. Então, já temos provas de que as obras, infelizmente, em razão da burocracia e de outros problemas, são demoradas”.

Para o parlamentar, somente uma medida inovadora poderia permitir que o novo pronto-socorro fosse construído. “Essa é a minha sugestão ao Governo: adotar este sistema, como forma de garantir a construção com celeridade e a população ser atendida”, completou.

Agentes penitenciários

Goebel também falou sobre a deflagração da greve dos agentes penitenciários. Para ele, “é preciso avançar nas negociações, que estão longas demais já. É preciso chegar urgentemente a um consenso, para retomar a normalidade nos presídios, com as pessoas que foram aprovadas em concurso para atuar no sistema prisional, voltem a exercer a sua função”.

Luizinho lembrou que foi relator do PCCS da categoria e que trabalhou, em parceria com o sindicato, pela garantia do porte de armas aos agentes.

“Sem discurso para a galera e sem confetes, sabemos que o Governo enfrenta dificuldades financeiras. Mas, é preciso chegar a um meio termo, a um entendimento que permita que as coisas voltem a funcionar dentro da normalidade. Estamos abertos ao diálogo e prontos para contribuir, com o nosso mandato, com a solução para este impasse”.

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