Sorgo forrageiro é solução para alimentação do rebanho em Novo Riachuelo

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Os produtores de carne e leite têm em comum a busca incessante da máxima eficiência na nutrição e alimentação do rebanho, para potencializar o ganho de peso e produção leiteira.

Encontrar,  no entanto, a planta forrageira ideal para as condições de solo e clima, é um desafio que inquieta produtores e profissionais da assistência técnica, mas em Novo Riachuelo, distrito de Presidente Médici, alguns produtores orientados pelos extensionistas da Emater-RO acreditam ter encontrado a solução para a produção do volumoso ideal para alimentação do gado.

“Alguns produtores já estão inclusive confinando animais e alimentando com silagem, ou forragem fresca, picada no cocho, com expressivos resultados na balança, e na produção leiteira”, diz o gerente local da Emater-Ro em Novo Riachuelo, Erick Paião.

Os bons resultados alcançados pelos produtores em Novo Riachuelo começaram com a introdução de forrageiras de corte como milho para silagem e sorgo, neste caso o sorgo gigante boliviano, espécie que alcança um volume de produção de massa, superior a 100 toneladas por hectare ano.

O produtor de proteína de origem animal tem pelo menos duas grandes razões pra procurar alternativas para alimentação dos rebanhos, uma delas, e talvez a mais importante, é a impossibilidade de ampliação das áreas de pastagem com avanço sobre a floresta. A outra é a redução no desempenho dos animais, tanto no ganho de peso quanto na produção leiteira, durante os meses em que se acentua o período seco.

Foi nessa linha da busca para melhorar a eficiência produtiva e manter a responsabilidade ambiental, que os produtores Alessandro Kaiser Moreno e Saulo Rodrigues da Silva procuraram a assistência técnica para orientar a produção de forrageiras desde o preparo do solo, escolha de cultivares, até o manejo das culturas forrageiras.

“Neste ano safra de 2019/2020 os produtores estão com uma área plantada de 30 hectares, que será destinada principalmente a silagem para suplementar a alimentação dos animais no período seco, eles ainda têm uma expectativa de de produção modesta, com uma estimativa de produtividade de 32 toneladas por hectare”, informa o extensionista, Lincon Fernandes da Costa, responsável pela assistência técnica a estes produtores.

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