Coronavírus: Centro comercial deserto e supermercados sem filas no quarto dia de quarentena na Capital

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No quarto dia de quarentena, o comércio da região central de Porto Velho continua de portas fechadas, após o governador Marcos Rocha decretar estado de calamidade pública e proibir por 15 dias, o funcionamento de lojas, bares, restaurante, lanchonetes e balneários, entre outras ações, para evitar aglomerações de pessoas e assim reduzir as chances de transmissão do Coronavírus.

Na Avenida 7 de Setembro, por exemplo, a maior movimentação era de veículos, a exemplo Dom Pedro II e Pinheiro Machado.
Por outro lado, várias pessoas se aglomeravam na frente da Agência da Caixa Econômica Federal, localizada na Avenida Carlos Gomes, formando uma longa fila em busca de atendimento, limitado por força de ordem judicial.

No supermercado Araújo, localizado na Avenida Governador Jorge Teixeira, as equipes se organizaram na porta do supermercado para higienizar com álcool em gel as mãos dos clientes que entravam no estabelecimento para evitar a disseminação do Coronavírus. Após serem usados, os carrinhos também eram higienizados. Não houve registro de filas.

No caixa do supermercado Araújo, o gerente Maurício Luiz, informou que o estabelecimento comercial está respeitando o espaço de um metro de distância entre um cliente e outro. Os funcionários orientam os clientes. No caso dos alimentos essenciais, o limite máximo é de cinco itens por pessoa, conforme manda o decreto.

A reportagem também esteve no supermercado Irmãos Gonçalves, da Avenida Governador Jorge Teixeira e Rio Madeira. Nos dois locais, não foram registradas aglomerações nas portas dos estabelecimentos. Funcionários orientavam os clientes e liberavam o acesso apenas de uma pessoa por família.

André Santos preferiu ir de manhã no supermercado Araújo para evitar filas. “Eu só saio de casa em caso de necessidade. Aproveitei esse horário para evitar aquela enorme fila que se forma na porta dos supermercados. Estamos nos prevenindo como podemos e evitar aglomeração é muito importante”, disse.

A vendedora Aline Aguiar também aproveitou o período da manhã para fazer suas compras. “Eu tentei comprar semana passada, mas as filas eram longas e tinha muita gente aglomerada. Uma amiga minha me orientou a comprar nas primeiras horas do dia e foi bem melhor porque não enfrentei fila”, diz.

Coronavírus: Centro comercial deserto e supermercados sem filas no quarto dia de quarentena na Capital

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