Após 20 dias, o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, reapareceu em público neste sábado (2) (horário local) na inauguração de uma fábrica de fertilizantes.
A informação foi passada tanto pela agência estatal KCNA quanto pela sul-coreana Yonhap, que monitora o governo do país vizinho.
É a primeira aparição pública de Kim desde 11 de abril. Após faltar às festividades de aniversário de Kim Il-sung — avô e fundador do regime norte-coreano —, rumores sobre um estado de saúde supostamente grave do líder correram pelo mundo.
Segundo informações de funcionários da Casa Branca repassadas à imprensa dos EUA, Kim passou por uma cirurgia cardiovascular. Havia relatos, inclusive, de que ele tinha “estado grave”.
Mesmo com a reaparição, o estado de saúde de Kim continua um mistério — nem a imprensa oficialista nem observadores de inteligência de países que monitoram a Coreia do Norte, como China e Estados Unidos, conseguem confirmar a real situação do ditador.
Um alto conselheiro de segurança do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, disse que Kim estava “vivo e bem”. O conselheiro disse à emissora norte-americana CNN que Kim passa uma temporada em Wonsan — um resort no leste do país — desde 13 de abril. “Nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento”, afirmou.