Volta às aulas em Porto Velho terá protocolo sanitário rigoroso, mas cobertura vacinal precisa avançar

Apenas 10% do público infantil do município recebeu a primeira dose

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O ano letivo na rede municipal de educação inicia na próxima quarta-feira (9), marcado por rigoroso protocolo sanitário, que deverá ser seguido por alunos, pais e servidores para conter os casos de covid-19. Entretanto, a principal proteção contra o vírus, a vacina, ainda registra pouca adesão.

Cerca de 5.800 crianças foram vacinadas até o momento, ou cerca de 10% do público infantil da capital. “A imunização das crianças está muito aquém do universo a ser atingido, que é de 54 mil crianças”, explica a enfermeira Oseane Alves, da Divisão de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Os imunizantes estão distribuídos em doze pontos de vacinação espalhados pela cidade.

COMPROMISSO

O corpo técnico da Semusa está focado na cobertura vacinal do público infantil, considerando que já foi atingido 85% do público adulto com a 1ª dose e 72% com a 2ª dose. Neste grupo, apenas a dose de reforço segue em baixa, com apenas 17% retornando aos pontos de vacinação.

Vacinação contra a covid segue disponível em doze pontos da cidade

Uma estratégia para ampliar o alcance da imunização infantil está sendo elaborada para ser posta em prática a partir da volta às aulas e deve ser anunciada nos próximos dias.

Os pais ou responsáveis precisarão apresentar comprovante de vacinação para ter acesso às dependências escolares, conforme decreto municipal, que está em vigor desde dezembro de 2021. A determinação é válida para servidores, prestadores de serviço, estagiários e visitantes em geral.

A vacina para o público infantil também está disponível em doze pontos da cidade, sendo que três atendem especificamente este grupo.

Ao pedir que os pais busquem a imunização dos filhos, Oseane explica que cresceu o número de aumento das internações pediátricas e que este fato está relacionado à alta transmissibilidade do vírus.

A técnica da Semusa chama a atenção para os casos em que as crianças apresentarem sintomas de síndromes gripais. “Nestes casos, os alunos não devem ser levados para as escolas e a testagem deve ser providenciada”, orienta.

A variante, segundo ela, apresenta como sintomas principais a dor de garganta, dores no corpo e coriza, às vezes seguidos de febre.

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