Prefeitura de Porto Velho investe em ambulâncias para atender a população

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Porto Velho é a maior capital em extensão do país, com 34.068,50 quilômetros quadrados, área territorial que demanda atenção e estratégia para que nenhuma parte da população fique desassistida. Por isso, para atender aos distritos distantes do município, desde Calama, no baixo Madeira, à Ponta do Abunã, próximo ao Acre, a Prefeitura reforçou a frota dos veículos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Atualmente, 36 ambulâncias estão distribuídas entre zona rural e urbana, na capital e nos distritos de Nova Califórnia, Extrema, Vista Alegre do Abunã, Fortaleza do Abunã, Abunã, União Bandeirantes, Rio Pardo, Jaci-Paraná, Cujubim Grande, São Carlos e Linha 28.

A secretária de Saúde, Eliana Pasini, explica que “parte dessas ambulâncias foram adquiridas com recurso próprio, investimento possível pela arrecadação de impostos como o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU)”.

As áreas da saúde e educação são muito beneficiadas com o IPTU, já que 40% da arrecadação é direcionada a esses investimentos. No final, os benefícios são garantidos para a população, que fica melhor assistida na prestação de serviços públicos.

Segundo Adailson Gonçalves, diretor do Departamento de Transporte da Semusa (Deptran), o reforço na frota foi pensado para cobrir a distância significativa de algumas localidades.

Frota é composta por ambulâncias traçadas para atender locais de difícil acesso

“Fizemos a aquisição de veículos e entregamos para diversas unidades de saúde dos distritos de Porto Velho. Todas as unidades se enquadram na área de atenção básica que, de acordo com o nível de assistência, não têm obrigatoriedade de ambulâncias, mas pela necessidade dos distritos e pelo compromisso da gestão com a população nós viabilizamos os veículos, que são habilitados pelo condutor e por uma equipe de saúde da família”.

A frota da saúde é composta por ambulâncias traçadas, que oferecem condições de atender pacientes em locais de difícil acesso, como estradas vicinais. Os veículos são classificados como tipo B e prestam serviços de demanda social, como visitação de acamados, remoção de pacientes e atendimentos em urgência e emergência.

As ambulâncias são equipadas com colar cervical, materiais para os primeiros socorros e estão preparados para imobilizar o paciente e encaminhá-lo ao pronto socorro. Além disso, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), conta com ambulâncias do tipo D, que oferecem UTI móvel para pacientes.

O diretor do Deptran conta que os veículos passam por manutenção constantemente, pois são acostumados a andar em alta velocidade. Cada carro é disponibilizado conforme o quantitativo da população e a demanda de atendimento em cada distrito.

“Em União Bandeirantes, por exemplo, a gente se deparava com muita necessidade de atendimento, e às vezes só tinha uma ambulância para a população. Agora esse problema não existe mais, porque quando uma ambulância sai, a outra fica disponível para a unidade. Nossa maior preocupação é não deixar as unidades desamparadas”.