“Os padrões e hábitos alimentares podem ter uma influência notável sobre estes, e há muitas informações conflitantes sobre se os ovos são seguros ou não para consumo, especialmente para pessoas que têm ou estão em risco de doenças cardíacas”, defendeu a principal autora da pesquisa, a médica Nina Nouhravesh.
Ovos são alimentos completos
O ovo é um alimento completo: tem proteínas, gorduras, vitaminas e minerais. No entanto, a presença de gordura saturada no alimento gera conflitos sobre os limites diários e seguros de consumo. Porém, o estudo acrescentou que o problema está inserido naquilo que acompanha os ovos nas refeições, como bacon, presunto e outros alimentos ultraprocessados ou também ricos em gorduras.
Os ovos fortificados, para quem não sabe, são aqueles que possuem maior teor de ômega-3, iodo e vitaminas D, B e E – eles apresentam menos gordura saturada do que os ovos normais. Apesar das vantagens reveladas, especialistas recomendam não exagerar no consumo do alimento. Para aqueles com riscos cardiovasculares, duas unidades por dia pode ser o suficiente.
Optar por ovos fortificados pode ser ainda melhor, já que eles têm maior teor de ômega 3 — que previne problemas cardiovasculares –, e menor teor de gordura saturada.
Outra estratégia é desprezar as gemas, uma vez que é nessa parte que está concentrado o colesterol.