Consultores do Hospital Sírio Libanês apresentam diagnostico situacional do João Paulo II em Porto Velho

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A equipe do Hospital Sírio Libanês apresentou à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), na terça-feira (3), os resultados da consultoria realizada no Pronto Socorro João Paulo II, durante três meses, com o objetivo de diminuir a superlotação e melhorar o atendimento aos pacientes internados na unidade em Porto Velho.

“Em linhas gerais, o João Paulo II tem uma estrutura insuficiente para o volume de atendimentos que recebe. A região tem vivido um aumento de volume de paciente que depende do SUS, e tem aumentado a pressão sobre o hospital. Precisamos trabalhar para tornar a unidade mais ágil e conseguir dar conta dessa demanda”, destacou Rafael Sad, gerente consultor.

Ainda de acordo com os consultores do Hospital Sírio Libanês, o João Paulo II atende uma grande demanda de pacientes que são encaminhados pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPA’S) e que, necessariamente, não precisariam ir para o Pronto Socorro. “Garantir que essa demanda seja atendida dentro da UPA, ou mesmo na atenção básica, é a chave. Assim, a gente diminui o volume total de paciente que entra no JPII. É possível que tenhamos uma oportunidade de redução de pelo menos 50% desse fluxo de novos pacientes na unidade de urgência”, frisou Rafael Sad.

No início, os trabalhos foram de coletas de informações de produção, financeira, desempenho assistencial, com equipes se alternando, tanto uma equipe generalista de gestão hospitalar quanto alguns especialistas médicos, enfermeiro especializado em direcionamento de RH, especialista em recursos humanos, em gestão financeira hospitalar, um trabalho que envolveu umas dez pessoas.

Após a consolidação dos trabalhos teóricos, a ideia, agora, segundo o consultor Rafael Sad, é iniciar um ciclo de oficinas de planejamento junto com as equipes do hospital. “São recomendações que fazemos. A ideia é realizar uma serie de oficinas, especificamente para a gestão de regulação e gestão de leitos, e depois abordar os outros aspectos como no financeiro, gestão de indicadores recursos humanos e alguns processos administrativos mais internos do hospital para equipes se organizarem em grupos de trabalhos e começarem a desenvolver as ações de melhorias dentro da unidade”, destacou o consultor

O secretário da Sesau, Fernando Máximo, disse que a saúde precisa de atenção, mas que a prioridade dele e do governador Marcos Rocha é a construção do novo João Paulo II.

“Estamos viabilizando diversas alternativas para a construção do Heuro. Não podemos esperar mais 10 ou 20 anos, mas enquanto não se constrói, temos que fazer medidas paliativas, uma delas foi a criação do S.O.S João Paulo II, fomos ao Ministério da Saúde, pedir essa consultoria do Hospital Sírio Libanês, que é referência internacional em saúde para nos ajudar, agora com a finalização dos trabalhos, vamos colocar em prática, e tenho certeza que juntos vamos melhorar os atendimentos e desafogar a unidade, precisamos juntar forças”, disse Dr. Fernando Máximo.

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