O programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), lançou o bloqueio parcial para celulares roubados ou furtados nesta quinta-feira (19). Essa nova função atinge apenas a linha telefônica e aplicativos, como os de bancos. Ou seja, o aparelho ainda pode se reconectar à rede de telefonia.

Graças ao bloqueio parcial, o celular pode ser rastreado e, com sorte, recuperado pela polícia. Essa alternativa complementa o bloqueio geral, que desativa a identidade do aparelho (IMEI). Esse bloqueio impede tanto o uso do celular quanto o rastreamento dele.

As operadoras de telefonia vão comunicar ao Ministério da Justiça quando um celular bloqueado parcialmente se conectar à rede com um novo chip. Essas informações serão repassadas à Secretaria de Segurança Pública local, o que vai permitir à Polícia Civil tomar medidas para recuperar o aparelho. As informações são do G1.

Ministério da Justiça planeja implementar novas funcionalidades no Celular Seguro

Nos próximos 90 dias, o Ministério da Justiça planeja implementar novas funcionalidades no Celular Seguro.

Uma delas é a consulta pública à lista de celulares com restrição. Isso permitirá que os consumidores verifiquem se um aparelho foi furtado, roubado ou extraviado antes de adquiri-lo, por exemplo.

Outra novidade prevista é a verificação automática de novas linhas ativadas em celulares com restrição. Isso vai integrar o Celular Seguro a uma futura plataforma nacional (ainda em desenvolvimento).

O programa também introduzirá notificações automáticas para celulares com restrição no momento em que eles forem habilitados e conectados à rede. Essa funcionalidade visa alertar os usuários sobre a busca pelo aparelho e a necessidade de devolução às autoridades.

Presídios brasileiros vão receber aparelhos de raio-x com IA

O Ministério da Justiça também anunciou a aquisição de 80 aparelhos de raio-X equipados com inteligência artificial (IA) para os sistemas de segurança de presídios.

Os equipamentos serão distribuídos entre sistemas prisionais dos 26 estados, do Distrito Federal e dos cinco presídios federais. O objetivo é reduzir a entrada de armas, drogas e outros itens proibidos.

Os aparelhos adquiridos possuem scanners de inspeção com túnel de 40 centímetros de largura por 60 centímetros de comprimento e visualização em 3D. A inteligência artificial embutida auxiliará os operadores na detecção de objetos proibidos. A ideia é aumentar a eficiência da fiscalização.