Em sete meses, Porto Velho registra mais de 2,2 mil casos de malária

Números apontam aumento de aproximadamente 9% em relação a janeiro e julho de 2019, quando foram registrados 2.079 casos de malária na capital.

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Porto Velho registrou 2.285 casos de malária, entre janeiro e julho deste ano, conforme a Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Os dados apresentaram aumento de 9,9% em relação ao mesmo período de 2019, quando foram registrados 2.079 casos de malária na capital.

Neste ano, o mês com maior diagnósticos de malária foi abril, com 392. E em 2019 foi julho, com 420 registros.

Durante a pandemia do novo coronavírus, parte das atividades de combate da Divisão de Controle de Vetores foi prejudicada, uma delas vem com a suspensão da borrifação intradomiciliar de inseticidas de efeito residual.

“A borrifação residual é aquela que o agente entra na residência pra poder realizar atividade. E o Ministério da Saúde suspendeu para colaborar com o distanciamento social. O que aguardamos é que a pandemia acabe o mais breve possível para que a gente retorne com toda nossa força de trabalho”, comentou Roberto Fernandes, gerente da divisão de controle de vetores da Semusa.

Segundo Roberto, apesar do índice ter se elevado, em comparação com 2019, Porto Velho ainda está com “grau de baixo risco para transmissão da malária”. Esse padrão é medido em 10 casos de malária para cada 1000 habitantes.

Quais são os sintomas?

A malária é uma “doença infecciosa febril aguda”, causada por “protozoários transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles”. Os sintomas mais comuns são:

  • febre alta;
  • calafrios;
  • tremores;
  • sudorese;
  • dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.

De acordo com o Ministério da Saúde, muitas pessoas também sentem náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite, principalmente antes da fase aguda.

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