Governadores combinam envio de doses extras das vacinas para o Amazonas

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Governadores de pelo menos 20 estados brasileiros combinaram de destinar ao Amazonas mais doses do novo lote das vacinas da Coronavac e de Oxford que serão distribuídas nos próximos dias.

O Ministério da Saúde e Secretários estaduais e municipais de Saúde também tiveram reunião nessa quinta-feira para tratar do assunto. As doses extras devem ser destinadas aos idosos, inclusive o grupo que tem mais de 75 anos. Nenhum outro estado iniciou a vacinação por essa faixa etária, até então apenas idosos que moram em instituições estavam na lista. Com o atendimento na rede hospitalar sobrecarregado, a intenção é evitar internações de idosos.

O acerto entre governadores foi confirmado à CNN por pelo menos dois governadores: Eduardo Leite (PSDB), do Rio Grande do Sul, e Wellington Dias (PT), do Piauí, que é coordenador para vacinas do Fórum dos Governadores.

Leite explicou que, em princípio, a ideia é destinar somente para o Amazonas 5% do total de doses. O restante seria distribuído aos estados na proporção já acertada, equivalente a 2,5% de suas populações.

A divisão passa por reuniões do departamento de logística do Ministério da Saúde, que a pasta terá nesta sexta-feira.

Já os governadores têm combinado a distribuição por meio do grupo de WhatsApp que eles têm. “Já houve manifestação de mais de 20 governadores favoravelmente. Ninguém contrário”, afirmou Leite.

Pará

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), também pediu doses extras para destinar a cidades do interior do Estado localizadas próximas à divisa com o Amazonas.

“Pedi ao Ministério da Saúde ontem de manhã. Houve concordância do Ministério e dos governadores”, disse Barbalho à CNN. “A quantidade extra seria para 6 cidades que fazem fronteira com Amazonas.

Seriam 4906 vacinas a mais. Isso considerando pacientes com 75 anos ou mais. É uma maneira de criar uma barreira de imunidade para evitar colapso no sistema. Por enquanto ainda tem leitos disponíveis. Separam 110 leitos de UTI no Estado somente para receber quem vem da região oeste do Pará.”

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