Os sintomas mais relatados pelos infectados pela variante Delta no Rio

Infectados pela cepa no Rio são, em sua maioria, adultos

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Os casos da variante Delta do coronavírus na cidade do Rio de Janeiro já chegam a 23. A cepa, identificada pela primeira vez na Índia, é muito mais transmissível que qualquer outra versão do coronavírus já descoberta e provoca sintomas diferenciados. A Secretaria municipal de Saúde do Rio detalhou ao jornal O GLOBO os sintomas mais relatados por quem foi diagnosticado com a variante.

A maioria dos infectados apresentou síndrome gripal, que inclui um conjunto de sintomas parecidos com os da gripe, como tosse, febre e dor de garganta, além de dor na cabeça, nos músculos ou nas articulações.

Esses sintomas se diferem em parte da chamada “síndrome respiratória aguda grave”, que engloba, além dos sintomas de síndrome gripal, também falta de ar, desconforto respiratório e saturação de oxigênio menor que 95%.

Dos 23 diagnosticados com a cepa Delta no Rio, apenas uma pessoa precisou de internação por síndrome respiratória aguda grave, mas já teve alta.

A Secretaria municipal de Saúde lembra que os cuidados com a variante Delta são os mesmos. É preciso manter o distanciamento social, usar máscaras e higienizar as mãos com álcool 70 ou, quando possível, água e sabão.

Variante mais transmissível

Um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) em conjunto com o Imperial College, do Reino Unido, sugeriu que a variante Delta do coronavírus é a mais contagiosa entre as que já foram sequenciadas. Sua transmissibilidade chega a ser 97% maior do que a versão original do vírus descoberto em 2019 na China.

Outro estudo, feito na Austrália, demonstrou que um contato próximo de apenas cinco a dez segundos com alguém contaminado pela variante Delta do coronavírus já é suficiente para contrair a cepa.

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