Cuidado com a saúde das crianças deve ser redobrado no clima seco

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A umidade do ar tem relação direta com o aumento substancial de doenças respiratórias. Com o clima seco em Porto Velho, que fica mais crítico nesta época do ano, aumenta a incidência de problemas de saúde em crianças, como gripes e circulação de outros vírus.

Para evitar o agravo do quadro de saúde no público infantil, a médica Andréa Castro, da Policlínica Rafael Vaz e Silva, orienta os pais sobre alguns cuidados preventivos que podem ajudar, como evitar o contato das crianças e das mães com pessoas que já apresentam sintomas gripais, como coriza ou tosse, além de estimular e aumentar a ingestão de líquidos e fortalecer o aleitamento materno principalmente em crianças de até seis meses.

“O distanciamento é importante, pois nada impede que pessoas no início do quadro viral, mesmo sem sintomas, transmitam o vírus, pois a transmissão acontece 48 horas dos sintomas”, explicou a especialista.

A médica alerta, ainda, que doenças como a influenza e pelo vírus sincial respiratório podem agravar para uma bronquiolite, quadro de reação bronco pulmonar levando até mesmo à internação e intubação. Sintomas leves como tosse e coriza os pais podem cuidar em casa com lavagem nasal e ofertar mais líquidos às crianças.

Casos de doenças respiratórias tendém a aumentar durante o período seco

Já sintomas mais graves como esforço respiratório, tosses constantes ou febre, o ideal é procurar atendimento médico para evitar complicações, como a pneumonia, que pode levar a insuficiência respiratória ou a UTI. O primeiro atendimento pode ser buscado na unidade básica do bairro.

VACINAÇÃO

Ainda falando da saúde dos pequenos, a médica alerta sobre a importância da atualização da caderneta de vacinas de rotina e de campanhas que precisam ser atualizadas, principalmente para evitar que doenças que já foram erradicadas voltem.

“Muita gente com o advento da pandemia relaxou, então, o atraso facilita que as crianças peguem essas doenças. Temos, ainda, a imigração de pessoas de outros países que não seguem o calendário de vacinação de rotina similar ao do Brasil, com isso a incidência de algumas patologias que o país não tinha, aumentaram, como rubéola e sarampo, então a manutenção da caderneta de vacina deve continuar”, alertou.

O calendário vacinal tem início com o nascimento do bebê, que já recebe doses na maternidade de BCG e Hepatite B, devendo seguir com as imunizações até a vida adulta. As vacinas estão disponíveis nas unidades básicas de saúde.

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