O Governo de Rondônia, por meio da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), intensifica o combate ao desmatamento e prevenção às queimadas no Estado. Seguindo o Decreto Nº 10.341, de 6 de maio de 2020, da Presidência da República, que determina o emprego das Forças Armadas em Operações de Garantia da Lei e da Ordem, tropas do Exército Brasileiro participam de ações preventivas e repressivas contra delitos ambientais na região Amazônica. Trata-se da segunda fase da Operação Verde Brasil.
A operação Verde Brasil 2 visa dar continuidade ao combate do desmatamento ilegal, bem como focos de incêndio nas regiões de fronteiras; terras indígenas e unidades federais de conservação ambiental.
Estima-se que a Verde Brasil 2 supere os resultados obtidos em 2019, a qual contribuiu para a redução dos focos de calor em 44% no estado de Rondônia em comparação a 2018, de acordo com os dados disponíveis no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
O emprego das Forças Armadas ocorre em conjunto com órgãos de Segurança Pública e entidades públicas de Proteção Ambiental.
O coordenador de Proteção Ambiental (Copam) da Sedam, Marcos Trindade, explana que, hoje, atuam três equipes de operações permanentes no combate às infrações ambientais em Rondônia (Hileia, Iara e Dragas), fora a Verde Brasil 2. Nestas operações são empregados mais de 30 agentes custeados pela Sedam, entre policiais do Batalhão da Polícia Ambiental (BPA) e fiscais da secretaria.
A Operação Hieleia visa combater o desmatamento e prevenir queimadas, madeiras apreendidas são destinadas para a construção de pontes, manutenção de escolas e trabalhos de ressocialização nos presídios. A Yara combate à pesca predatória em todas as bacias hidrográficas de Rondônia e apreendeu, na última semana, 800 quilos de peixe que foram doados à Secretaria de Estado da Assistência e do Desenvolvimento Social (Seas) e seus parceiros. Já a operação Dragas, combate à extração irregular de minérios.
A Sedam, com apoio do BPA, conta com várias operações pontuais com foco em empresas clandestinas que, além de degradar a fauna e a flora da região, trazem prejuízo ao fisco do Estado.
Além disso, é no período de estiagem que ocorre o aumento dos índices de internação por problemas respiratórios nos hospitais da região, o que requer ainda mais atenção neste momento de pandemia do coronavírus.
“Neste período de pandemia, faz-se necessária a conscientização da população quanto aos efeitos da fumaça no organismo em concomitância com a Covid-19 ”, explica o secretário da Sedam, Elias Rezende
A Sedam lembra que todas as operações são realizadas após uma fiscalização preventiva por parte da Educação Ambiental, ou seja, além das normas públicas, há um trabalho intensivo da Secretaria em orientar a população.