Agevisa reforça atenção para o novo cronograma de vacinação divulgado pelo Ministério da Saúde para 2023

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A Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa reforça a atenção da população para o cronograma do Programa Nacional de Vacinação de 2023, divulgado na quarta-feira (31) pelo Ministério da Saúde. Agevisa destaca que as ações estão previstas para começarem a partir de 27 de fevereiro e para garantir a proteção da população, o ministério planeja realizar uma ação de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.

O Governo de Rondônia é um dos parceiros do ministério na execução do Programa Nacional de Vacinação 2023. Juntos aos municípios, os entes buscarão esclarecer a população sobre a importância da vacinação na prevenção da doença e na promoção da saúde pública. “É crucial que a população compreenda a importância da vacinação e os perigos associados à falta dela. Um de nossos objetivos, sempre foi elevar a cobertura vacinal em Rondônia, e por isso desencadeamos várias campanhas de multivacinação, inclusive na fronteira, com o objetivo de elevar nossa cobertura vacinal”, disse o governador Marcos Rocha.

De acordo com o boletim diário sobre o coronavírus da Agevisa, Rondônia tem uma população adulta vacinável de 1.680.947 pessoas e um público infantil vacinável de 190.328 pessoas. “Para garantir atendimento ao público alvo, a Coordenação Estadual de Imunizações realiza a distribuição dos imunobiológicos, tanto de rotina como de campanha, de forma ininterrupta durante o ano todo às seis Regionais de Saúde, e as mesmas redistribuem esses imunos aos seus municípios”, disse o diretor geral da Agevisa, Gilvander Gregório de Lima.

O cronograma de vacinação contra a covid-19 foi elaborado após várias reuniões entre representantes do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde – Conass, Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde – Conasems, técnicos e especialistas da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização – Ctai e na Comissão Intergestores Tripartite – CIT. O calendário pode ser adaptado a qualquer momento, dependendo das condições de entrega e das aprovações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa para novos laboratórios.

CRONOGRAMA DE ETAPAS:

Etapa 1 – a partir de fevereiro

Vacinação contra Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)

(estimativa populacional: 52 milhões)

Público-alvo: pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19;

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pacientes imunocomprometidos;
  • Pessoas com deficiência;
  • Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Trabalhadores e trabalhadoras da saúde.

Etapa 2 – a partir de março

Intensificação da vacinação contra Covid-19

Público alvo:

  • Toda a população com mais de 12 anos.

Etapa 3 – a partir de março

Intensificação da vacinação de Covid-19 entre crianças e adolescentes

Público alvo:

  • Crianças de 6 meses a 17 anos.

Estratégias e ações:

  • Mobilizar a comunidade escolar, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio com duas semanas de atividades de mobilização e orientação; comunicar estudantes, pais e responsáveis sobre a necessidade de levar a Caderneta de Vacinação para avaliação;

Etapa 4 – a partir de abril

Vacinação de Influenza

Público-alvo:

  • Pessoas com mais de 60 anos;
  • Adolescentes em medidas socioeducativas;
  • Caminhoneiros e caminhoneiras;
  • Crianças de 6 meses a 4 anos;
  • Forças Armadas;
  • Forças de Segurança e Salvamento;
  • Gestantes e puérperas;
  • Pessoas com deficiência;
  • Pessoas com comorbidades;
  • População privada de liberdade;
  • Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
  • Professoras e professores;
  • Profissionais de transporte coletivo;
  • Profissionais portuários;
  • Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
  • Trabalhadoras e trabalhadores da saúde.

Etapa 5 – a partir de maio

Multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas

Estratégias e ações:

  • Mobilizar a comunidade escolar, com duas semanas de atividades de mobilização e orientação; reduzir bolsões de não vacinados; comunicar estudantes, pais e responsáveis sobre a necessidade de levar a Caderneta de Vacinação para avaliação