Já imaginou ter a mesma aparência que você tinha quando criança para o resto da vida? Esse é o caso do russo Denis Vashurin. Apesar da sua certidão de nascimento registrar 1987 como o ano em que veio ao mundo, o homem de 32 anos não parece nem um pouco ter essa idade.
Denis viralizou na internet após realizar uma entrevista para o canal do YouTube Vasya na sene, onde surpreendeu o público por aparentar ser um adolescente. A figura inusitada do rapaz é, inclusive, motivo para ele evitar morar em uma cidade grande.
Por isso, hoje, Vashurin vive nos arredores da região de Krasnoyarsk, território no oeste da Sibéria com 919 mil habitantes. Apesar de ser conhecido por quase todos os seus vizinhos, nesse local o “homem-menino” consegue passar um tempo sozinho realizando as atividades que mais lhe agradam — caçar, pescar e estar com a sua namorada.
Denis disse sempre ter sido a menor criança do seu grupo de amigos durante a infância. Entretanto, essa não era uma grande preocupação em sua vida. O menino nunca enfrentou qualquer tipo de bullying e sempre pôde fazer as mesmas coisas que os demais colegas.
Porém, quanto mais os anos passavam, mais óbvias se tornavam as diferenças entre ele e os outros jovens. Na adolescência, o garoto russo simplesmente parou de crescer. A foto de graduação no Ensino Médio, por exemplo, exibe um pequeno Denis entre diversos jovens adultos.
Apesar de viver uma vida normal na maior parte do tempo, Vashurin admitiu sofrer com algumas situações incomodas por conta de sua aparência. De acordo com ele, muitas pessoas não acreditam em sua real idade e lhe pedem para mostrar um documento, o que inclusive fez com que fosse parado pela polícia enquanto dirigia.
Um pedido por respeito
Há quatro anos, Denis Vashurin se mantém em um relacionamento sério com sua namorada. A idade não foi grande complicadora, já que o casal se conhecia há vários anos.
Mesmo entendendo que sua aparência pode ser chocante para muitos, o russo de 32 anos só pede uma coisa das outras pessoas: não o julguem apenas por sua aparência: “Você não pode viver a minha vida”, disse. “Você não sabe como viveria no meu corpo, na minha situação, que tipo de pessoa você se tornaria. Portanto, não me julgue”.
